Decoração
Sem quebra-quebra, apê de 92 m² ganha projeto afetivo e com biofilia
Estante para acomodar muitos livros e espaço de relaxamento na varanda foram alguns dos pontos da reforma comandada por Fabiano Ravaglia, do FPR Studio
Por Nádia Sayuri Kaku
Atualizado em 16 fev 2024, 11:40 - Publicado em 19 fev 2024, 18:00
08 min de leitura
(Anita Soares/)
Um casal de engenheiros, à espera da primeira filha, comprou este apartamento novo de 92 m², no Botafogo (RJ), diretamente da construtora. Assim que receberam as chaves, encomendaram um projeto de reforma ao arquiteto Fabiano Ravaglia, do FPR Studio e elenco da CASACOR Rio, já sinalizando que as intervenções deveriam ser pontuais, de fácil e rápida execução, pois queriam se mudar logo. 
Na sala, os novos proprietários pediram uma estante grande para acomodar muitos livros e ainda para transformar a varanda em um espaço de relaxamento, leitura e contato com a natureza. 
Para a cozinha, solicitaram uma nova bancada com cooktop, mais espaços de armazenamento e a retirada da porta de acesso, ao invés de integrá-la à área social. A lavanderia também deveria continuar separada, como na planta original, e ganhar nova bancada, com marcenaria sob medida, para melhor aproveitamento do espaço. 
Já no lavabo e nos banheiros, a ideia era manter as bancadas originais da construtora e fazer ajustes pontuais nos acabamentos das paredes, aplicando papel de parede no lavabo e revestimentos cerâmicos nas áreas do box. 
Por fim, na área íntima, composta pela suíte do casal e mais dois quartos, seriam instalados também o dormitório da bebê e o escritório, já que ambos trabalham remotamente. “Após a reforma, com exceção do banheiro de serviço, que foi mantido, todos os ambientes foram renovados por meio de intervenções pontuais, sem demolições de alvenarias. O projeto se concentrou em alterações nas bancadas da cozinha e da lavanderia, ajustes elétricos, de iluminação, revestimentos e soluções em marcenaria”, resume Ravaglia. 
Como o casal tem origem no interior de Minas Gerais e interior de São Paulo e se conheceram durante um treinamento da empresa onde foram admitidos, o conceito do projeto explorou a memória afetiva de ambos, lançando mão do toque e da cor quente de diferentes tipos de madeira, com seus veios desenhados de forma suave. Pela mesma razão, foram usados tecidos com toques artesanais, como a lã e o tricô, nas almofadas e mantas. 
Na decoração, algumas peças do endereço anterior dos clientes foram aproveitadas, como as cadeiras da cozinha, a mesa e as cadeiras da sala de jantar, a poltrona da varanda, o sofá-cama e a cadeira do escritório e a mesa de cabeceira do quarto do casal. Todos os outros móveis foram adquiridos de acordo com as especificações do projeto, priorizando peças de design contemporâneo com visual clean, com destaque para o sofá modular em L, sem braço, o par de mesas de centro Cella e a mesa lateral Balloon (do Estudiobola), a mesa lateral Pin (da Dü Design) e o banco Benta (da Iludi.Design). 
Na paleta de cores, prevalecem tons e materiais que remetem à natureza para promover a sensação de bem-estar – da argila à pedra, passando pelo cimento, madeira, couro, linho, algodão, além de variações de verde, cinza e off-white. “O tom de terracota em destaque na varanda, por exemplo, remete ao solo vermelho do interior de Minas”, explica o arquiteto. 
A sala tem uma base neutra e clara, composta por piso de porcelanato cinza com aspecto de cimento queimado, tapete de fios de garrafa pet com mescla de cinza e off white e marcenarias de MDF com acabamento amadeirado, no padrão Itapuã, da Duratex.
Na sala, os novos proprietários pediram uma estante grande para acomodar muitos livros e ainda para transformar a varanda em um espaço de relaxamento, leitura e contato com a natureza. Para a cozinha, solicitaram uma nova bancada com cooktop, mais espaços de armazenamento e a retirada da porta de acesso, ao invés de integrá-la à área social. A lavanderia também deveria continuar separada, como na planta original, e ganhar nova bancada, com marcenaria sob medida, para melhor aproveitamento do espaço. Já no lavabo e nos banheiros, a ideia era manter as bancadas originais da construtora e fazer ajustes pontuais nos acabamentos das paredes, aplicando papel de parede no lavabo e revestimentos cerâmicos nas áreas do box. Por fim, na área íntima, composta pela suíte do casal e mais dois quartos, seriam instalados também o dormitório da bebê e o escritório, já que ambos trabalham remotamente. “Após a reforma, com exceção do banheiro de serviço, que foi mantido, todos os ambientes foram renovados por meio de intervenções pontuais, sem demolições de alvenarias. O projeto se concentrou em alterações nas bancadas da cozinha e da lavanderia, ajustes elétricos, de iluminação, revestimentos e soluções em marcenaria”, resume Ravaglia. Como o casal tem origem no interior de Minas Gerais e interior de São Paulo e se conheceram durante um treinamento da empresa onde foram admitidos, o conceito do projeto explorou a memória afetiva de ambos, lançando mão do toque e da cor quente de diferentes tipos de madeira, com seus veios desenhados de forma suave. Pela mesma razão, foram usados tecidos com toques artesanais, como a lã e o tricô, nas almofadas e mantas. Na decoração, algumas peças do endereço anterior dos clientes foram aproveitadas, como as cadeiras da cozinha, a mesa e as cadeiras da sala de jantar, a poltrona da varanda, o sofá-cama e a cadeira do escritório e a mesa de cabeceira do quarto do casal. Todos os outros móveis foram adquiridos de acordo com as especificações do projeto, priorizando peças de design contemporâneo com visual clean, com destaque para o sofá modular em L, sem braço, o par de mesas de centro Cella e a mesa lateral Balloon (do Estudiobola), a mesa lateral Pin (da Dü Design) e o banco Benta (da Iludi.Design). Na paleta de cores, prevalecem tons e materiais que remetem à natureza para promover a sensação de bem-estar – da argila à pedra, passando pelo cimento, madeira, couro, linho, algodão, além de variações de verde, cinza e off-white. “O tom de terracota em destaque na varanda, por exemplo, remete ao solo vermelho do interior de Minas”, explica o arquiteto. A sala tem uma base neutra e clara, composta por piso de porcelanato cinza com aspecto de cimento queimado, tapete de fios de garrafa pet com mescla de cinza e off white e marcenarias de MDF com acabamento amadeirado, no padrão Itapuã, da Duratex. 
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