Decoração, Profissionais, Ambientes
Pavilhão Arco une estética e sustentabilidade em projeto inspirador
Este ambiente da CASACOR Brasília 2024 incorpora uma técnica construtiva internacional que proporciona rapidez, economia e reduz o uso de recursos naturais
Por Chrys Hadrian
Atualizado em 30 ago 2024, 18:12 - Publicado em 30 ago 2024, 18:12
05 min de leitura
Três Arquitetura - Pavilhão Arco. O projeto dos arquitetos Luciano Pena e Vinícius Alano integra diversos espaços em 170 m², em uma edificação construída a partir do diálogo com a arquitetura do estádio. Imensas claraboias permitem que se veja a laje de concreto e banham o ambiente de luz natural. Um jardim interno oferece contato visual com vegetação de qualquer ponto que se esteja e uma estante feita de madeira e grandes placas de granito verde adiciona camadas de texturas da natureza ao espaço.(Edgard César/)
A CASACOR Brasília recebe mais uma vez o escritório Três Arquitetura, guiado pelos talentosos arquitetos Vinicius Alano e Luciano Pena. Este ano, o ambiente de 170 m2 entitulado "Pavilhão Arco" desafia as convenções tradicionais da arquitetura residencial ao unir inovação, arte e sustentabilidade em um só lugar. Entrar neste espaço projetado pelos arquitetos é como embarcar em uma jornada de descobertas. “A gente espera que o visitante descubra o nosso espaço aos poucos. Temos um primeiro plano de madeira que não permite ter uma visualização completa do espaço, então à medida que a pessoa for caminhando pelo espaço vai tendo surpresas e descobrindo cada cantinho. Uma dessas surpresas vai ser visualizar as nossas claraboias, à medida que as pessoas entrem por um pé-direito mais baixo, depois cheguem num pé-direito mais alto e tenham contato com essas claraboias que têm uma vista incrível dos pilares do estádio”, revelou o arquiteto Luciano Pena. 
A luz natural, que penetra pelas grandes claraboias, banha o espaço de forma delicada, enquanto os elementos naturais, como a madeira e o granito verde, trazem uma sensação de acolhimento e conexão com a natureza. O uso da madeira na marcenaria e no revestimento do forro, contrasta com os elementos em concreto, como o piso e os pilares originais do estádio. O mobiliário escolhido inclui sofás de linho, poltronas em tons terrosos e mesas laterais que mesclam pedra e metal, compondo um cenário ideal para encontros e eventos. 
As obras de arte em barro, produzidas pelas mãos habilidosas dos artesãos do Instituto Maria do Barro, em Planaltina, são um tributo à riqueza cultural da região. Essas peças, com suas formas orgânicas e acabamento rústico, não apenas adornam o espaço, mas também contam histórias de tradição e identidade. 
Visando a sustentabilidade, o projeto adota a técnica construtiva Light Steel Frame, uma solução ainda pouco explorada no Brasil, mas que já se mostra revolucionária. Ao utilizar aço em vez de alvenaria tradicional, os arquitetos conseguiram reduzir o consumo de água e acelerar o processo construtivo, permitindo ainda que a estrutura possa ser reutilizada após a mostra. 
O Pavilhão Arco mostra que é possível criar ambientes onde a beleza e a sustentabilidade andam de mãos dadas, convidando-nos a refletir sobre o verdadeiro potencial dos espaços que habitamos.
A luz natural, que penetra pelas grandes claraboias, banha o espaço de forma delicada, enquanto os elementos naturais, como a madeira e o granito verde, trazem uma sensação de acolhimento e conexão com a natureza. O uso da madeira na marcenaria e no revestimento do forro, contrasta com os elementos em concreto, como o piso e os pilares originais do estádio. O mobiliário escolhido inclui sofás de linho, poltronas em tons terrosos e mesas laterais que mesclam pedra e metal, compondo um cenário ideal para encontros e eventos. As obras de arte em barro, produzidas pelas mãos habilidosas dos artesãos do Instituto Maria do Barro, em Planaltina, são um tributo à riqueza cultural da região. Essas peças, com suas formas orgânicas e acabamento rústico, não apenas adornam o espaço, mas também contam histórias de tradição e identidade. Visando a sustentabilidade, o projeto adota a técnica construtiva Light Steel Frame, uma solução ainda pouco explorada no Brasil, mas que já se mostra revolucionária. Ao utilizar aço em vez de alvenaria tradicional, os arquitetos conseguiram reduzir o consumo de água e acelerar o processo construtivo, permitindo ainda que a estrutura possa ser reutilizada após a mostra. O Pavilhão Arco mostra que é possível criar ambientes onde a beleza e a sustentabilidade andam de mãos dadas, convidando-nos a refletir sobre o verdadeiro potencial dos espaços que habitamos.