Decoração, Profissionais, Ambientes
Johnny Viana assina projeto do Restaurante Badebec na CASACOR São Paulo
Em sua estreia na mostra, o arquiteto se inspirou nas abelhas para criar o ambiente Colmeia com Mel, que trouxe uma fusão única entre natureza e arquitetura
Por Redação
Atualizado em 24 jul 2024, 18:14 - Publicado em 25 jul 2024, 15:00
08 min de leitura
Johnny Viana Arquitetura - Colmeia com Mel. Projeto da CASACOR São Paulo 2024.(MCA Estúdio/)
A inspiração para idealizar um ambiente pode vir das mais diferentes fontes, e com o escritório Johnny Viana Arquitetura não foi diferente. Em sua estreia na CASACOR São Paulo, o arquiteto imprime sua personalidade no Restaurante Badebec, que retorna à mostra paulista em um espaço de 346 m² que teve como inspiração as abelhas. 
A homenagem vem de encontro com o tema da mostra: “De presente, o agora”, afinal, além de produzir o mel, as abelhas também são responsáveis pela polinização de alimentos, como as frutas, legumes e os grãos, garantindo a segurança alimentar de toda a humanidade. 
“A Terra como organismo vivo alberga inúmeros processos biológicos na sua existência. Organizadas em comunidades complexas, as abelhas se relacionam de forma interdependente com o ecossistema do planeta, sobretudo por meio do processo de polinização. Além disso, o mel – principal produto do trabalho comunitário das abelhas – faz parte da história há milênios. Assim, é imperioso que nos reconheçamos como parte da natureza, a fim de que a existência da nossa espécie seja sustentável e harmônica”, comenta Johnny, que denominou o ambiente de ‘Colmeia com Mel’. 
Para trazer um layout funcional que privilegia tanto a funcionalidade do restaurante, como o conforto e bem-estar dos visitantes, o arquiteto trouxe dois grandes arcos no salão do restaurante, inspirados no formato das asas das abelhas. 
A preocupação com o ambiente não foi apenas estética. O escritório se empenhou em criar uma experiência exclusiva e olfativa. "Usamos mudas de Alecrim Gigante, uma planta com propriedades medicinais e aroma peculiar. O mel das suas flores tem sabor herbal, propriedades terapêuticas e é usado na culinária." 
Para a decoração, o arquiteto buscou soluções sustentáveis. "A obra artesanal da Amarrei utilizou barbantes de fio de algodão reciclado, provenientes de resíduos têxteis. Esses resíduos são separados por cor, picotados e desfibrados, resultando em mechas de algodão que são tecidas para criar os fios", conta. As esculturas de abelhas foram feitas com sobras de chapa de aço por Rapha Preto, demonstrando o compromisso com a sustentabilidade. "Optamos por revestir o sofá com couro ecológico, uma alternativa sustentável e durável ao couro natural."
A homenagem vem de encontro com o tema da mostra: “De presente, o agora”, afinal, além de produzir o mel, as abelhas também são responsáveis pela polinização de alimentos, como as frutas, legumes e os grãos, garantindo a segurança alimentar de toda a humanidade. “A Terra como organismo vivo alberga inúmeros processos biológicos na sua existência. Organizadas em comunidades complexas, as abelhas se relacionam de forma interdependente com o ecossistema do planeta, sobretudo por meio do processo de polinização. Além disso, o mel – principal produto do trabalho comunitário das abelhas – faz parte da história há milênios. Assim, é imperioso que nos reconheçamos como parte da natureza, a fim de que a existência da nossa espécie seja sustentável e harmônica”, comenta Johnny, que denominou o ambiente de ‘Colmeia com Mel’. Para trazer um layout funcional que privilegia tanto a funcionalidade do restaurante, como o conforto e bem-estar dos visitantes, o arquiteto trouxe dois grandes arcos no salão do restaurante, inspirados no formato das asas das abelhas. A preocupação com o ambiente não foi apenas estética. O escritório se empenhou em criar uma experiência exclusiva e olfativa. "Usamos mudas de Alecrim Gigante, uma planta com propriedades medicinais e aroma peculiar. O mel das suas flores tem sabor herbal, propriedades terapêuticas e é usado na culinária." Para a decoração, o arquiteto buscou soluções sustentáveis. "A obra artesanal da Amarrei utilizou barbantes de fio de algodão reciclado, provenientes de resíduos têxteis. Esses resíduos são separados por cor, picotados e desfibrados, resultando em mechas de algodão que são tecidas para criar os fios", conta. As esculturas de abelhas foram feitas com sobras de chapa de aço por Rapha Preto, demonstrando o compromisso com a sustentabilidade. "Optamos por revestir o sofá com couro ecológico, uma alternativa sustentável e durável ao couro natural."