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Arte

Bienal de São Paulo divulga lista dos participantes da 35ª edição

A 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível acontece de 6 de setembro a 10 de dezembro de 2023 no Pavilhão Ciccillo Matarazzo

Por Redação

Atualizado em 30 jun 2023, 15:34 - Publicado em 30 jun 2023, 14:00

08 min de leitura
Últimas semanas da Bienal de São Paulo 2023 /

Últimas semanas da Bienal de São Paulo 2023 / (Marina Lima/)

A Fundação Bienal de São Paulo anuncia a lista completa de 120 participantes da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível, com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, e projeto espacial e expográfico da mostra desenvolvido pelo escritório de arquitetura Vão. Enk te Winkel, Anna Juni, Gustavo Delonero, Vão. O anúncio da lista completa de participantes consolida a intensa pesquisa do coletivo curatorial sobre as urgências do mundo atual e revela os diferentes formatos, movimentos e compreensões do título 'coreografias do impossível'. A lista de nomes ecoa as vozes das diásporas e de povos originários, ampliando o diálogo local e internacional. Segundo os curadores: "Os participantes presentes nesta Bienal desafiam o impossível em suas mais variadas e incalculáveis formas. Vivem em contextos impossíveis, desenvolvem estratégias de contorno, atravessam limites e escapam das impossibilidades do mundo em que vivem. Lidam com a violência total, a impossibilidade da vida em liberdade plena, as desigualdades, e suas expressões artísticas são transformadas pelas próprias impossibilidades do nosso tempo. Esta Bienal abraça o impossível, as coreografias do impossível, como uma política de movimento e movimentos políticos entrelaçados nas expressões artísticas. É um convite a nos movermos por entre artistas que transcendem a ideia de um tempo progressivo, linear e ocidental. A impossibilidade é o fio condutor e o principal critério que guia a seleção desses participantes."

Elenco completo

Ahlam Shibli Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami Aline Motta Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda Amos Gitaï Ana Pi e Taata Kwa Nkisi Mutá Imê Anna Boghiguian Anne-Marie Schneider Archivo de la Memoria Trans (AMT) Arthur Bispo do Rosário Aurora Cursino dos Santos Ayrson Heráclito e Tiganá Santana Benvenuto Chavajay Bouchra Ouizguen Cabello/Carceller Carlos Bunga Carmézia Emiliano Castiel Vitorino Brasileiro Ceija Stojka Charles White Citra Sasmita Colectivo Ayllu Cozinha Ocupação 9 de Julho Daniel Lie Daniel Lind-Ramos Davi Pontes e Wallace Ferreira Dayanita Singh Deborah Anzinger Denilson Baniwa Denise Ferreira da Silva Diego Araúja e Laís Machado Duane Linklater Edgar Calel Elda Cerrato Elena Asins Elizabeth Catlett Ellen Gallagher e Edgar Cleijne Emanoel Araújo Eustáquio Neves flo6x8 Francisco Toledo Frente 3 de Fevereiro Gabriel Gentil Tukano George Herriman Geraldine Javier Grupo de Investigación en Arte y Política (GIAP) Gloria Anzaldúa Guadalupe Maravilla Ibrahim Mahama Igshaan Adams Ilze Wolff Inaicyra Falcão Januário Jano Jesús Ruiz Durand John Woodrow Wilson Jorge Ribalta José Guadalupe Posada Juan van der Hamen y León Judith Scott Julien Creuzet Kamal Aljafari Kapwani Kiwanga Katherine Dunham Kidlat Tahimik Leilah Weinraub Leopoldo Méndez Luana Vitra Luiz de Abreu MAHKU Malinche Manuel Chavajay Margaret Taylor Goss Burroughs Marilyn Boror Bor Marlon Riggs Maya Deren M'barek Bouhchichi Melchor María Mercado Morzaniel Ɨramari Mounira Al-Solh Nadal Walcott Nadir Bouhmouch e Soumeya Ait Ahmed Nikau Hindin Niño de Elche Nontsikelelo Mutiti Patricia Gómez e María Jesús González Pauline Boudry e Renate Lorenz Philip Rizk Quilombo Cafundó Raquel Lima Ricardo Aleixo Rolando Castellón Rommulo Vieira Conceição Rosa Gauditano Rosana Paulino Rubem Valentim Rubiane Maia Sammy Baloji Santu Mofokeng Sarah Maldoror Sauna Lésbica por Malu Avelar com Ana Paula Mathias, Anna Turra, Bárbara Esmenia e Marta Supernova Senga Nengudi Sidney Amaral Simone Leigh Sonia Gomes stanley brouwn Stella do Patrocínio Tadáskía Taller 4 Rojo Taller NN Tejal Shah The Living and the Dead Ensemble Torkwase Dyson Trinh T. Minh-Ha Ubirajara Ferreira Braga Ventura Profana Wifredo Lam Will Rawls Xica Manicongo Yto Barrada Zumví Arquivo Afro Fotográfico * Os nomes seguidos por * já foram anunciados na primeira lista parcial.

O cenário das coreografias do impossível: projeto arquitetônico



Para o desenvolvimento do projeto arquitetônico e expográfico da 35ª Bienal de São Paulo, a renomada equipe do Vão foi convidada. Com uma trajetória marcante, o Vão se destaca por sua abordagem inovadora e premiada no campo da arquitetura. Os sócios do escritório Anna Juni, Enk te Winkel e Gustavo Delonero são reconhecidos por sua habilidade em criar espaços que provocam a interação e a reflexão. Com o projeto da 35ª Bienal de São Paulo, o Vão propõe um olhar inovador sobre a coreografia do Pavilhão Ciccillo Matarazzo, explorando a relação entre o espaço expositivo e a experiência do visitante. O grupo teve como desafio enfrentar as próprias convenções conceituais e estruturais modernistas do prédio, para assim criar um outro fluxo de movimento na relação entre obras e pessoas. bienal internacional de arte de sao paulo faz escuro mas eu canto casacor O projeto arquitetônico desenvolvido pelo Vão promete oferecer uma experiência nova para os visitantes, convidando o público a explorar o espaço em uma nova visão do mesmo: o vão central do Pavilhão da Bienal será inteiramente fechado pela primeira vez na história. Para os arquitetos, a proposta vai além de um novo olhar sobre o icônico Pavilhão: "Buscamos, desde o princípio, um desenho que se colocasse entre o desejo de não reencenar a coreografia espacial existente mas que, ao mesmo tempo, não impusesse uma coreografia outra, totalmente desvinculada das suas lógicas internas. Para isso deveríamos dançar com o existente e com o disponível. Ou seja, para além da atenção em reutilizar os materiais remanescentes das antigas exposições, tínhamos como objetivo criar espaços a partir dos elementos construtivos que constituem o Pavilhão."

Sobre a Fundação Bienal de São Paulo



Fundada em 1962, a Fundação Bienal de São Paulo é uma instituição privada sem fins lucrativos e vinculações político-partidárias ou religiosas, cujas ações têm como objetivo democratizar o acesso à cultura e estimular o interesse pela criação artística. A Fundação realiza a cada dois anos a Bienal de São Paulo, a maior exposição do hemisfério sul, e suas mostras itinerantes por diversas cidades do Brasil e do exterior. A instituição é também guardiã de dois patrimônios artísticos e culturais da América Latina: um arquivo histórico de arte moderna e contemporânea que é referência na América Latina (Arquivo Histórico Wanda Svevo), e o Pavilhão Ciccillo Matarazzo, sede da Fundação, projetado por Oscar Niemeyer e tombado pelo Patrimônio Histórico. Também é responsabilidade da Fundação Bienal de São Paulo a tarefa de idealizar e produzir as representações brasileiras nas Bienais de Veneza de arte e arquitetura, prerrogativa que lhe foi conferida há décadas pelo Governo Federal em reconhecimento à excelência de suas contribuições à cultura do Brasil.

35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível

Curadoria: Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel 6 setembro – 10 dezembro 2023 ter, qua, sex, dom: 10h – 19h (última entrada: 18h30); qui, sáb: 10h – 21h (última entrada: 20h30) Pavilhão Ciccillo Matarazzo Parque Ibirapuera · Portão 3 Entrada gratuita