Arquitetura
Construída do zero, casa une ambientes integrados e design nacional
Localizado em um condomínio fechado, o projeto do escritório Paiva e Passarini Arquitetura privilegia a iluminação e ventilação natural em todos os cômodos
Por Nádia Sayuri Kaku
Atualizado em 20 fev 2024, 18:07 - Publicado em 22 fev 2024, 18:00
10 min de leitura
(Xavier Neto/)
Foi com o sentimento de aproveitar a liberdade e o bem-estar de um condomínio de casas, na cidade paulista de São José do Rio Preto, que um casal, acompanhado de suas filhas pequenas, atribuíram às arquitetas do escritório Paiva e Passarini Arquitetura o sonho de projetarem a nova morada. O resultado é uma casa de 389 m² com uma arquitetura pautada em ambientes integrados que exaltam a luz e a ventilação natural. 
No décor de interiores, a leitura contemporânea é ressaltada pelo apreço ao design brasileiro, com a presença de peças assinadas por Sergio Rodrigues e Jacqueline Terpins, sem contar outros diversos detalhes repletos de memória afetiva. 
A piscina abraçada pelo paisagismo mistura a natureza com móveis de alumínio e fibra sintética, pensado para os cafés da manhã em família. 
Já a área gourmet é percebida como uma extensão da ala externa e, como a residência se localiza em uma região que atinge temperaturas superiores a 30°C, a arquitetura realça uma atenção especial para criar oportunidades de ventilação natural e facilitar a instalação de ar-condicionado. Um sofá recebeu um pequeno ajuste na configuração do encosto para tornar possível as rodas de conversas entre todos, independente do ponto onde estejam localizados. 
O lavabo, feito para atender especialmente aos convidados da casa, fica pertinho da entrada e encanta com sua bancada de mármore e marcenaria que veste seu interior, em uma extensão oriunda do hall de entrada. 
Integrado ao hall de entrada, adega e sala de jantar, o living revela sua particularidade com uma de suas faces constituída por uma estrutura de madeira que incorpora uma porta de correr mimetizada que se prolonga pela extensa área social. Do outro lado, os vãos generosos possibilitam a ventilação cruzada e as cortinas de linho controlam a luminosidade de forma suave. 
“Nós somos apaixonadas pelos detalhamentos de marcenaria e tivemos a felicidade de trazer essas referências para a confecção do bar e adega dessa casa”, contam as arquitetas. Além da estética, a solução resolveu uma preocupação expressada pelo casal: o receio das bebidas expostas e o acesso pelas crianças. “A discrição foi uma resposta elegante e inteligente”, complementam. 
Na organização realizada pela dupla, não há barreiras visuais nos ambientes contínuos, mas tapetes e móveis cumprem o papel de delimitar as áreas, sem interromper a integração. Entre as referências do design brasileiro, há peças como o sofá sem braços do Studio Faro, acompanhado da mesa de centro criada por Jacqueline Terpins. À esquerda, as poltronas verdes, da Líder Interiores, e à direita, a Poltrona Mole, de Sergio Rodrigues. “Ao fundo, fizemos questão de adicionar a fotografia de Flavia Junqueira, da Zipper Galeria”, detalha Vanessa. 
A sala de jantar é um dos locais mais convidativos da casa, uma vez que a interligação com a área externa acontece por meio das grandes esquadrias de vidro que adicionam a aclamada sensação de amplitude. Entre os cuidados listados pela dupla, a opção pelas cortinas foi essencial tanto para a agradabilidade do espaço, como para a preservação do mobiliário por conta da alta incidência solar que ocorre no meio do dia. 
O décor da cozinha deu espaço para a sintonia fina entre paleta de cores claras com leves toques de madeira mais escurecida. Pensada com o viés da integração com a área social, mais uma vez Claudia e Vanessa favoreceram o livre arbítrio de seus clientes, que pode dividir os ambientes com um painel, conforme consideraram necessário. 
Símbolo do aconchego, o quarto do casal revela um mobiliário bastante completo, a começar pela extensa cama, seguindo pela poltrona para leitura, TV instalada no painel, mesinha lateral e uma seleção de revestimentos e enxoval de primeira. Como não poderia faltar, a madeira ripada reveste a meia parede onde está a cabeceira em linho verde. 
Na brinquedoteca das moradoras mirins, um mix de cores suaves entregam bem-estar, acessibilidade e estímulo à independência com os móveis mais baixos e materiais resistentes e fáceis de limpar.
No décor de interiores, a leitura contemporânea é ressaltada pelo apreço ao design brasileiro, com a presença de peças assinadas por Sergio Rodrigues e Jacqueline Terpins, sem contar outros diversos detalhes repletos de memória afetiva. A piscina abraçada pelo paisagismo mistura a natureza com móveis de alumínio e fibra sintética, pensado para os cafés da manhã em família. Já a área gourmet é percebida como uma extensão da ala externa e, como a residência se localiza em uma região que atinge temperaturas superiores a 30°C, a arquitetura realça uma atenção especial para criar oportunidades de ventilação natural e facilitar a instalação de ar-condicionado. Um sofá recebeu um pequeno ajuste na configuração do encosto para tornar possível as rodas de conversas entre todos, independente do ponto onde estejam localizados. O lavabo, feito para atender especialmente aos convidados da casa, fica pertinho da entrada e encanta com sua bancada de mármore e marcenaria que veste seu interior, em uma extensão oriunda do hall de entrada. Integrado ao hall de entrada, adega e sala de jantar, o living revela sua particularidade com uma de suas faces constituída por uma estrutura de madeira que incorpora uma porta de correr mimetizada que se prolonga pela extensa área social. Do outro lado, os vãos generosos possibilitam a ventilação cruzada e as cortinas de linho controlam a luminosidade de forma suave. “Nós somos apaixonadas pelos detalhamentos de marcenaria e tivemos a felicidade de trazer essas referências para a confecção do bar e adega dessa casa”, contam as arquitetas. Além da estética, a solução resolveu uma preocupação expressada pelo casal: o receio das bebidas expostas e o acesso pelas crianças. “A discrição foi uma resposta elegante e inteligente”, complementam. Na organização realizada pela dupla, não há barreiras visuais nos ambientes contínuos, mas tapetes e móveis cumprem o papel de delimitar as áreas, sem interromper a integração. Entre as referências do design brasileiro, há peças como o sofá sem braços do Studio Faro, acompanhado da mesa de centro criada por Jacqueline Terpins. À esquerda, as poltronas verdes, da Líder Interiores, e à direita, a Poltrona Mole, de Sergio Rodrigues. “Ao fundo, fizemos questão de adicionar a fotografia de Flavia Junqueira, da Zipper Galeria”, detalha Vanessa. A sala de jantar é um dos locais mais convidativos da casa, uma vez que a interligação com a área externa acontece por meio das grandes esquadrias de vidro que adicionam a aclamada sensação de amplitude. Entre os cuidados listados pela dupla, a opção pelas cortinas foi essencial tanto para a agradabilidade do espaço, como para a preservação do mobiliário por conta da alta incidência solar que ocorre no meio do dia. O décor da cozinha deu espaço para a sintonia fina entre paleta de cores claras com leves toques de madeira mais escurecida. Pensada com o viés da integração com a área social, mais uma vez Claudia e Vanessa favoreceram o livre arbítrio de seus clientes, que pode dividir os ambientes com um painel, conforme consideraram necessário. Símbolo do aconchego, o quarto do casal revela um mobiliário bastante completo, a começar pela extensa cama, seguindo pela poltrona para leitura, TV instalada no painel, mesinha lateral e uma seleção de revestimentos e enxoval de primeira. Como não poderia faltar, a madeira ripada reveste a meia parede onde está a cabeceira em linho verde. Na brinquedoteca das moradoras mirins, um mix de cores suaves entregam bem-estar, acessibilidade e estímulo à independência com os móveis mais baixos e materiais resistentes e fáceis de limpar. 
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