Em 200 m², Marcos Caracho apresentou soluções criativas para as necessidades funcionais do Bar do Jardim
Atualizado em 30 jan 2018, 17:57 - Publicado em 21 jul 2017, 17:39
CASACOR São Paulo 2017. Bar do Jardim - Marcos Caracho. A sustentabilidade nesse projeto aparece no uso consciente dos materiais (madeira de reflorestamento com certificação, vernizes e finalizadores à base d’água), no aproveitamento de luz natural, com controle e filtragem por meio de persianas, e no uso de elementos fáceis de serem desmontados e reaproveitados após o término da mostra.(Divulgação/)
Pela primeira vez na CASACOR São Paulo, o arquiteto Marcos Caracho exibe um projeto plástico e funcional na concepção do Bar do Jardim. De caráter contemporâneo, o ambiente propõe ainda um novo olhar para a arquitetura do local, o Jockey Club de São Paulo.
Em 200 m², o arquiteto apresentou soluções criativas para as necessidades funcionais do Bar. O uso da geometria purista e da tecnologia industrial foram os principais aspectos que nortearam a concepção do espaço.
A criação de pórticos de chapa metálica, por exemplo, reduzindo a altura do pé direito nas áreas de permanência, foi um dos recursos arquitetônicos aplicados. “Tal solução trouxe horizontalidade ao bar. Por outro lado, a altura original do edifício foi mantida, usando uma cortina de cordas como fechamento interno, que permite um jogo de luz e sombra bastante interessante”, explica o arquiteto.
Outra marca do trabalho do arquiteto é o uso de materiais tecnológicos com acabamento natural, como o assoalho de madeira, as chapas dobradas de aço carbono, o brise de alumínio e as bases de concreto aparente. A escolha dos móveis, de design italiano em tons monocromáticos, também reforça a opção pela simplicidade.
Atentando-se para a preservação do patrimônio arquitetônico do Jockey Club, Caracho usou piso de madeira de reflorestamento elevado, com estrutura independente, protegendo a integridade do piso original. O uso de estruturas auxiliares para fixação dos fechamentos e revestimentos propostos permitiu evitar perfurações e possíveis danos aos elementos existentes, tais como lajes, pilares e até mesmo as pastilhas originais do edifício.
A sustentabilidade aparece no uso consciente dos materiais (madeira de reflorestamento com certificação, vernizes e finalizadores à base d’água), no aproveitamento de luz natural, com controle e filtragem por meio de persianas, e no uso de elementos fáceis de serem desmontados e reaproveitados após o término da mostra.