01/54 - Cine en Casa - Juan Sebastián Rico. O tecido que envolve o ambiente traz uma padronagem geométrica e luminosa com um efeito de tirar o fôlego. O cenário ativa elementos arquitetônicos como o tecido e o piso belíssimo para criar uma imersão. Tudo favorece o jogo de projeções desconstruídas, ilusões de ótica e efeitos acústicos para desfrutar a melhor experiência de cinema com tecnologia de ponta. (Amauri Valls)

02/54 - Elemental Lounge - Erika Zielinski. Enquanto o estilo nórdico busca luz, o design russo não tem medo de escuridão. Tendências opostas que se atraem e dividem o espaço graficamente, com o preto e branco em sua forma mais elementar. Repare na falsa simetria entre as peças de mobiliário que trazem, em comum, o glamour em espaços para receber. (Rodolfo Sotelo)

03/54 - Sala de Estar - Priscilla Bandy. Luz natural e plantas se encontram com os revestimentos em madeira para criar um espaço caloroso e tropical. Cores vibrantes, design e arte contemporânea contrastam com a arquitetura simples da casa, resultando em um ar eclético e charmoso. (Ivan Pestana)

04/54 - La Quinta Masseria - Jessie D’Angelo. A última viagem à Sicília e as culturas que formaram a região italiana são percebidas no projeto, que transmite elegância, história, tranquilidade e hospitalidade. O olhar valoriza a rusticidade e a beleza de materiais originais, como as paredes de tijolos e os azulejos pintados. Mas também há espaço para almofadas em veludo e outros tecidos, jarros antigos, pedrinhas e cactos - tudo agrega textura ao espaço. (Rodolfo Sotelo)

05/54 - Depa de Chicas - Marilú Salcedo. O espaço é pensado para duas amigas, uma veterinária e uma advogada. A sensação é de uma mistura casual e interessante entre a arquitetura original, elementos clássicos, industriais e rústicos. As cores neutras dos acabamentos são realçadas com toques de cor em tapeçarias, objetos e obras de arte presentes em todos os recantos nestes 100 m². (Amauri Valls)

06/54 - Escena de Diseño - Roque Saldías. Expressão pós-moderna, guarda referências ao arquiteto e designer italiano Ettore Sottsass. A celebração do “Made in Italy” impulsiona este percurso pela criatividade, qualidade e tecnologias desenvolvidas nos últimos 50 anos. “Estou especialmente interessado em que o design não seja prisioneiro do racionalismo, mas antes seja libertador, sensual e emocionante, menos atento à função do que à forma”, conceitua Roque. (Ivan Pestana)

07/54 - A DECA N - Enrique Isla, Ricardo Martin de Rossi e Rosalyn Lo. O espaço representa o DNA da marca e a perfeição em sua funcionalidade. Os lavatórios foram organizados em diferentes alturas e, no centro, uma grande fonte de água iluminada traz imponência ao conjunto. “A ideia é mostrar elementos de diferentes tempos conectados em um espaço harmônico”, definem os profissionais. (Amauri Valls)

08/54 - Casa del Otorongo - Marcela Vasquez. A Amazônia peruana e seus mistérios estão presentes no espaço, que propõe um refúgio para o cineasta impressionado com a selva do país. O tema tropical contracena com o estilo Art Déco e outras referências que expandem a imaginação do visitante. (Amauri Valls)

09/54 - La Cocina de la Investigadora Culinaria - Claudia Weis. Uma mulher dona de seu espaço e tempo é a força que conduz o projeto e faz a cozinha ir além da praticidade, transformada em ambiente criativo. A ilha articula várias funções e a pedra vem em uma tonalidade neutra, uma vez que as paredes ganham revestimentos de várias cores. Repare como o nicho em laca delimita uma área interessante, que pode ser utilizada como banco ou apoio. (Amauri Valls)

10/54 - Banõs - Kicca Susti. Com os pés em ferro, as bancadas das cubas ganharam leveza e o espaço respira. Além disso, a suavidade dos tons de rosa, a delicadeza da iluminação e nenhum excesso em revestimentos deixaram o ambiente tranquilo, em uma ode ao essencial. (Amauri Valls)

11/54 - Cocina del Ambientalista - Allison Napravnik e Mariela Trinidad. A dupla conta que um dos desafios do projeto foi reutilizar elementos e criar algo novo ao mesmo tempo. Garrafas de vidro foram reaproveitadas em um elemento central e iluminado, sendo uma destas soluções. A marcenaria é outro exemplo que conecta funcionalidade e design, para compor um ambiente acolhedor e inovador. (Ivan Pestana)

12/54 - Loft de los chicos - Luisa Anticona, Margarita Bracamonte e Marcia Lenz. Os contrastesurbanos e coloniais da Amazônia peruana ganham uma leitura leve e fresca, que privilegia os elementos naturais deste território riquíssimo. A paleta é calma e neutras, composta de grafite, branco e bege, com pinceladas de verde natural e um belo ladrilho no piso que demarca a cozinha. Além dela, o loft projetado para o jovem casal une espaço de trabalho com área social e de relaxamento, além de um generoso terraço. (Rodolfo Sotelo)

13/54 - Loft de los Cinco Sentidos - Carla Canepa. Muita luz e verde natural para celebrar o dia, neste ambiente envolvido pelas texturas naturais. O teto aquece e dele vem um conjunto de luminárias pendentes que exploram a madeira no design. (Rodolfo Sotelo)

14/54 - A Pukllay! (A Jugar!) - Cinthya Arana. A partir de elementos arquitetônicos com linhas marcadas, definiu-se um espaço de jogo, para que os visitantes interajam e despertem sua criança interior. A ideia é cultivar algumas características da infância, como a alegria e o cuidado com a natureza, explorando também as cores, os desenhos e outras ideias lúdicas. (Amauri Valls)

15/54 - Luz y Visuales en Exteriores - Veronica Saenz. A experiência visual combina técnicas de projeção e gerenciamento de luz e energia com tecnologias inovadoras. Iluminação com LEDs e RGB de baixa potência entram em cena, assim como o controle com laser para projeções de alta definição. A ideia aprimora a arquitetura original e a realça, criando uma nova percepção. (Rodolfo Sotelo)

16/54 - Oficina de Alta Costura - Karla Chavez e Paula Vecco. O projeto caminhou no mesmo passo do trabalho de Yirko Sivirich. O renomado estilista utiliza motivos peruanos de forma icônica, que conversam com móveis e luminárias de design igualmente marcantes. (Ivan Pestana)

17/54 - New Liberty Hall - Eliz Cueva. Os tons e os geometrismos - muitos inspirados na natureza - fazem um diálogo estimulante com a arquitetura original do palacete. A paleta de cores se desdobra do térreo ao último andar nos revestimentos nas salas de acesso, alcançando combinações estridentes e vibrantes até cores mais relaxantes. (Amauri Valls)

18/54 - Estúdio - Marianna Corbacho e Silvana Carughi. Vigas e móveis restaurados fornecem calor e personalidade a este ambiente projetado para um viajante. O cor azul escuro combinado com as texturas naturais da madeira traz algo de rústico e um clima de estar em casa. A estante em madeira que abraça o espaço também foi um bom pretexto para exibir arte, livros e objetos que remetem à diversidade cultural. (Ivan Pestana)

19/54 - Estudio 1917 - Porfirio Castro. O espaço original é tão rico em arquitetura, que o profissional não pensou duas vezes, optando por recuperar os elementos neoclássicos da decoração. Então ele inseriu volumes simples e contemporâneos, elementos coloridos de personalidade e várias plantas como forma de complementar a originalidade do lugar. (Rodolfo Sotelo)

20/54 - Naturaleza Generosa - Regina Maruyama. Neste ambiente de múltiplas possibilidades, o piso modular com perfurações permite inserir as hastes em formato de galhos, para delimitar espaços. A sala de estar e de jantar reúnem móveis simples, com design igualmente inspirado na natureza. A madeira é a principal matéria-prima, entre outros recursos sustentáveis. (Amauri Valls)

21/54 - El Oráculo de la Diseñadora - Diana Sánchez e Estefani Cano. O espaço de criação artística é interpretado como lugar sagrado e com seus próprios rituais. A paleta de cores vem em pinceladas dramáticas e ao mesmo tempo experimentais. Os arcos que marcam a arquitetura do palacete ganham uma reinterpretação ousada na pintura e na falsa simetria que brinca com o estilo clássico. (Amauri Valls)

22/54 - Parametrismo Ecológico - Alonso Valdizan. Softwares ajudam a desenvolver os cálculos nos quais se baseia a arquitetura paramétrica. Aqui, ela assume formas orgânicas, recebe iluminação interna e utiliza o bambu na estrutura. “Substituir outras madeiras pelo bambu equivale a parar de cortar árvores com mais de 100 anos”, explica Alonso. “É tornar a arquitetura mais humana, é cuidar de sua casa e ter respeito pelo habitat”. (Ivan Pestana)

23/54 - Worx Coworking - Anda Rajkovic e Giancarlo Chacaliaza. A arquitetura original é plenamente aproveitada, com dimensões que permitem o uso colaborativo do espaço. Para delimitar áreas de trabalho, fios na cor laranja são tensionados até o teto e desenham delicadas estruturas flexíveis. “Decidimos usar cores e materiais vivos, quentes, além de vegetação e luz natural. Eles nos inspiram a ser mais produtivos e sensíveis ao nosso planeta”, comenta a dupla. (Ivan Pestana)

24/54 - Galería Vernácula - Augusta Pastor e Macarena Belaunde. Nostálgico, o ambiente remonta a soluções construtivas primitivas. Materiais nativos e típicos da terra propõem um retorno ao tempo em que a conexão com a natureza era absoluta. As paredes estão vivas com a palha, e o barro é modelado à mão, no seu próprio ritmo, com imperfeições e texturas. Os objetos tampouco são estáticos e não estão acabados, inventando a história de quem habita o espaço. (Ivan Pestana)

25/54 - Foyer Inglés 2.0 - Ignacio Martínez. A ideia é mostrar um hall de entrada formal e funcional, onde coexistem a estética de tempos passados e linhas do design contemporâneo. Tudo em harmonia, sem abrir mão da combinação de cores vibrantes que também dizem muito sobre a criatividade e identidade peruanas. (Ivan Pestana)

26/54 - Café del Amor - Alberto Vásquez. O desafio foi intervir neste belíssimo espaço original sem alterar sua essência eclética. Duas ideias foram colocadas em prática para valorizar o lugar. A primeira foi investir em cores e em acabamentos que ressaltassem as características existentes restauradas, como o piso, as colunas, as escadas. Outra solução para incentivar a contemplação foi transformar a zona de passagem em local de descanso com um café. Isso torna possível apreciar a arquitetura e interagir com ela. (Rodolfo Sotelo)

27/54 - Viride - Claudio Solari e Mónica Bazo. Um espaço pensado para uma pessoa apaixonada pela natureza e ambientalmente consciente. O vigor e a energia das plantas interferem no desenho e na arquitetura para transformar o ambiente em paisagem. Tons de verde reforçam a paleta de tons naturais, enquanto o couro e o veludo nos estofados acentuam o aconchego. (Rodolfo Sotelo)

28/54 - Escalera Exterior - Boris Vela, Giannina Namihas e Manuel Vela. Em uma proposta inovadora, os profissionais realizaram uma intervenção na escada existente, considerarando o edifício como um organismo vivo. A caixa em vidro recebeu um sistema de placas que recebem e concentram a luz solar, multiplicando a iluminação natural para economizar energia elétrica. (Rodolfo Sotelo)

29/54 - Loft Del Coleccionista - Roque Saldías. O colecionador não é necessariamente quem acumula uma grande quantidade de objetos. Pelo contrário. É a originalidade e a visão apurada que o definem. Esta reflexão inspira o projeto, dotado de objetos especiais por sua história e diversidade. A base em cinza e o piso de madeira tornam o espaço neutro o bastante para permitir esta convergência de tempos e estilos, reunidos sob o mesmo espírito. (Ivan Pestana)

30/54 - Refugio del Trotamundos - Andrea Delgado e Carolina Roque. O ambiente mira o fotógrafo que adora viajar, é fascinado pela natureza e pensa na sua casa como um abrigo. O verde natural contracena com as texturas cruas e acolhedoras da madeira, dos tecidos e das fibras que vestem o espaço. (Amauri Valls)

31/54 - Vintage Anticuario - Elmo Rubio e Orlando Espinoza. As décadas de 1950 a 1970 estão entre as que mais revolucionaram o design. Outra influência é a estilista francesa Coco Chanel, com seu requintado gosto pelas antiguidades europeias e orientais. O acento contemporâneo e a elegância unem estas referências visuais, e o resultado é um passeio por um mobiliário eclético e peças que conversam muito bem entre si. (Amauri Valls)

32/54 - Upcycling - Gabilu Barcellos, Jimena Hermoza e Oscar Solano. Trilhos de trem, peças de carros, tubulações e estruturas fora de uso constituem novos produtos, mas que já nascem contando história. O acabamento opaco na parede e na marcenaria em tons de cinza e azul cobalto contribuem com a coerência da proposta. (Rodolfo Sotelo)

33/54 - Pauline Ferrero - Jardín Mediterráneo. Conforme percorre este refúgio, o visitante se reconecta à natureza e desvenda texturas, formas e tons das plantas do Mediterrâneo. A presença de pedras, cascalhos e madeira confere personalidade, enquanto o som e o movimento das águas que emanam da piscina central completam a experiência sensorial. (Amauri Valls)

34/54 - Loft Botanico - Esther Lasanha e Verónica Olazábal. Lugar de calma e criação, o ambiente tem inspiração nas cores naturais da pintura renascentista do italiano Sandro Botticelli, O Nascimento de Vênus. Amplo, aberto e com um layout solto, o espaço exibe a delicadeza das linhas orgânicas, como na estrutura do closet em metal dourado. (Ivan Pestana)

35/54 - Bar del Pisco - Federico Dunkelberg e Sophie Le Bienvenu. O calor orgânico e a atmosfera receptiva vêm da presença forte de elementos naturais. Alguns elevados ao status de arte, como esculturas, a exemplo do balcão em madeira, com módulos de tamanhos diferentes que tomam de empréstimo a morfologia das pedras. As cestarias pendentes são em totora, fibra local que lembra o junco. (Ivan Pestana)

36/54 - Loft Del Futuro - Eliana Basma. Pensando no presente e sonhando com o futuro, o projeto fala de um estilo de vida em que a inteligência artificial, o conforto e a funcionalidade se encontram. A própria casa acorda o morador, define a temperatura, administra a agenda e até escolhe como as pessoas irão se vestir. A arquitetura que traduz esse conceito parte da otimização do espaço em um módulo central que organiza diversas funções, desde a cozinha até armários para utensílios e peças de roupa. (Ivan Pestana)

37/54 - El Descanso del Héroe - Virginia Angell. O ambiente faz uma homenagem ao criador do edifício Puericultorio, Augusto Pérez Araníbar. A profissional respeitou os elementos neoclássicos existentes e deixou os móveis descansarem no espaço, como se sempre estivessem estado ali. (Ivan Pestana)

38/54 - Suite - Renzo Del Castillo e Soledad Stahl. A beleza original do espaço foi enaltecida com elementos que a renovam, como o painel de parede exuberante. Móveis de linhas simples, estofados e poltronas super confortáveis se encontram com elementos locais, como objetos em madeira peruana ecológica. (Ivan Pestana)

39/54 - Suíte de Ninas - Gisele Manrique. Áreas de estudo, lazer e descanso fluem neste espaço descontraído, onde predominam tons de rosa e a madeira. As mesinhas de apoio e o móvel aparador trazem uma geometria moderna, enquanto os pufes em crochê, os tapetes e balanços fazem referência ao charme do feito à mão. (Amauri Valls)

40/54 - Toilettes - Andrea Ruizcaro. Borboletas em pleno voo são aderidas à fachada, cujas aberturas revelam a iluminação dos ambientes e citam o formato elegante dos arcos originais que caracterizam o palacete. (Rodolfo Sotelo)

41/54 - Mid-Century Modern - María Teresa Paredes. Os móveis são parte indispensável da vida cotidiana; no entanto, nem sempre se consegue ver onde nasce a beleza do design. Este espaço vem para exibir peças que rememoram a década de 1950, que é uma inspiração forte para a arte, a moda e a arquitetura que se fazem hoje. A explosão de estampas e grafismos é outra característica marcante do projeto. (Ivan Pestana)

42/54 - Apartamento Diverso Funcional - Carol Palma e Diego Guevara. A beleza das paisagens peruanas inspira o mood chique e rústico do espaço. O design orgânico e ecológico permite apreciar texturas, cores e formas sinuosas que evocam biodiversidade. Além da força do mix de materiais, destaque para as circulações generosas e as soluções funcionais, como a mesa em madeira suspensa que prolonga a ilha gourmet. (Amauri Valls)

43/54 - Loft Avant Garde - Caroline Feldman, Katheryne Cárdenas e Mario Ramos. Espaçoso e iluminado, o projeto parte de geometrias simples, valorizando elementos de grande impacto visual. Superfícies recebem um tratamento sofisticado, ao mesmo tempo que as cores marcantes valorizam os detalhes. (Ivan Pestana)

44/54 - Sarao Vivo - Recepción - Eduardo Cabezas e Karen Lazarte. Um móvel dinâmico forma a recepção e é protagonista do projeto. Aqui, a transição entre os diferentes espaços é segmentada por elementos de linhas orgânicas, em uma simbiose com o paisagismo para trazer um impacto visual no resultado. (Amauri Valls)

45/54 - Jardín de los Olivos - Gonzalo Herrera e Melissa Herrera. O apelo ornamental das oliveiras ganha destaque, junto da facilidade com que estas árvores se adaptam após o transplante, independente da idade ou tamanho. Quase uma centena delas foi resgatada do uso agrícola e repousa no espaço. O ambiente também exibe a reutilização e coleta de materiais naturais, como ichus selvagens, planta típica dos Andes. Ao centro, foram utilizados antigos dormentes da Ferrovia Central do Peru. (Rodolfo Sotelo)

46/54 - Restaurante La Cuadra de Salvador - Olenka Marquina. A estrutura de 1930 é transformada em restaurante com toques de modernidade e funcionalidade. O conjunto de arcos que abraça o espaço inspirou a geometria de estruturas em ferro que delimitam pequenos ambientes internos. A iluminação ressalta a elegância da arquitetura e colabora com a atmosfera sofisticada. Em primeiro plano, o lounge acolhe e combina texturas naturais, como a madeira bruta e as fibras. (Divulgação)

47/54 - Loft Del Arqueólogo - Luis Escobar. O legado cultural dos arqueólogos se expressa nesta proposta, que traça uma continuidade cultural andina conectando presente e passado. É estabelecida uma sólida relação entre diferentes cronologias e entre elementos que remetem à terra e ao desenvolvimento cultural. A identidade do projeto vem na textura de materiais como madeira e tijolos, além de tonalidades vibrantes de amarelo, um toque de azul e o verde natural. (Divulgação)

48/54 - Loft Del Tenor - Vera Velarde e Lizette Miró Quesada. O espaço transmite a energia vibrante da música clássica, equilibrando modernidade e tradição. O layout solto e o mobiliário de linhas contemporâneas se contrapõem à formalidade da arquitetura clássica, que ainda inspira a simetria da composição. (Divulgação)

49/54 - Empresario Fit - Jennifer Junek. Volumes lineares, estruturas metálicas, móveis confortáveis e o apelo natural de alguns materiais, como as pedras e a madeira. Estes elementos essenciais materializam o estilo de vida do homem solteiro, de muito bom gosto e que adora esportes. Os 85 m² exibem uma alma urbana e despojada com a presença dos tons de concreto, armários que deixam tudo à mostra e total fluidez entre os espaços. (Divulgação)

50/54 - Casa Ribberd - Diego Olivera. A geometria e a fusão entre o industrial e o orgânico conceituam este loft espaçoso e confortável, que traduz o estilo de vida avant-garde de um homem sofisticado. A paleta de cores remonta aos anos 1950 pós-Bauhaus, em que o concreto exposto se impõe, além do preto e da madeira nas tonalidades acinzentada e natural. (Divulgação)

51/54 - La Sastrería Del Inca - Adolfo Gonzales. O espaço foi revelado para abrigar a coleção Kachallicuy (vestido elegante, em quíchua). As cores e a compilação de padrões de identidade peruana são acompanhadas pelas centenas de peças em argila artesanal, com e sem esmaltes, que aderem como mais uma capa às paredes descobertas. (Rodolfo Sotelo)

52/54 - Chalet de Campo y Plazoleta - Ingrid Chira, Estefania Mazzini e Gianfranco Loli. O quadro triangular inspirou o formato desta pequena casa, mas que consegue abrigar área social, terraço, cozinha compacta, banheiro completo e um quarto no segundo andar. No interior, predominam texturas naturais, tecidos crus, tons quentes e madeira, com uma sensação rústica e caseira. A praça é um espaço limpo, trabalhado com paralelepípedos de adobe e troncos de eucalipto. No paisagismo, citações à flora de Puno, região peruana. (Rodolfo Sotelo)

53/54 - Refugio del bosque de los olivos - Mari Cooper. O ambiente é guiado pela vanguarda e pelo modernismo, explorando as imensas superfícies como recurso visual importante. A iluminação de cinema permitiu desenvolver um espaço de luz negra, onde a cor preta é a protagonista. As árvores, cujas copas atravessam o teto, lembram da escala magnífica da Amazônia peruana. (Amauri Valls)

54/54 - Glorieta de Pizzas y Vinos - Andrea Ulloa e Brenda Middlebrook. Destacar a arquitetura foi a ideia inicial da dupla, que renovou o espaço sem perder a dimensão de sua história. Padrões botânicos se replicam em tecidos e papeis de parede, somados a produções artesanais. O piso aquece visualmente a composição. A composição de peças em palha e plantas forma uma luminária natural, que convida o olhar a contemplar o teto magnífico. (Rodolfo Sotelo)