A tendência industrial aparece novamente em 2018 só que de cara nova, pontuada por tons vibrantes e incorporada à natureza
Atualizado em 18 fev 2020, 07:48 - Publicado em 11 jun 2018, 16:37
(Jomar Bragança/)
01/10 - <div class="list-header-wrapper"></div><div class="element-caption"><span class="element-credits"></span>Living 5 – Ana Paula de Castro e Sanderson Porto. Perfis dourados fazem a diferença, aplicados nos rodapés e nas bordas de fixação dos pendentes de luz. A parede em quartzito Mont Blanc se destaca, enquanto o concreto aparente é aplicado nas demais superfícies. Um pano de fundo que faz jus à seleção de móveis, que intercalam linhas delicadas e volumetria mais presente: alguns exemplos são o sofá ON, a Poltrona Alta de Oscar Niemeyer e a mesa de centro Pétala, de Jorge Zalszupin.</div> (Jomar Bragança)
02/10 - <span>Pousada de Charme Quarto 8 – Cynara de Siqueira e Karina de Siqueira. Nesta pousada de charme e com história, o mobiliário de época é mesclado a elementos modernos, como a cama articulada em camurça. Há um autêntico buffet dos anos 1960 em caviúna e laca e um guarda-roupa francês do início do século 20. A madeira de demolição emoldura o espelho. Na iluminação, repare na coluna Lepanto em murano, da marca italiana Vistosi Vettreria, no pendente de cordas e nas esbeltas colunas de Guilherme Wentz, em vidro soprado e LEDs. A referência industrial vem apenas no forro marcado pela estrutura aparente pintada de branco.</span> (Jomar Bragança)
03/10 - <span>Studio do Bebê – Rubya Zottele e Rhayssa Guerra. A estrutura de metal cobre transmite leveza, mas sustenta o berço e desenha o teto, remetendo aos lofts industriais. Para fugir ainda mais do óbvio, o cinza é incluído. Ele contracena com o rosa seco dos detalhes e com o piso de tacos tauari, uma madeira natural. O conjunto de mesas laterais é de Alê Alvarenga, e a cadeira Trotter, de Rogier Martens.</span> (Jomar Bragança)
04/10 - <span>Café nas Alturas – Ana Maria Miller e Tainá Torres. O destaque é a árvore-instalação. Ela conduz o olhar até a iluminação de trilhos no teto, que remete ao estilo industrial de cafés nova-iorquinos. A referência também inspirou a parede de tijolos e a base em cores neutras, como preto, branco e cinza. No mobiliário, peças coloridas quebram o clima frio trazido pelos materiais brutos.</span> (Jomar Bragança)
05/10 - <span>You’re the Sky – Karla Bittar e Eduardo Bittar. Na entrada, o neon avisa: “You’re the sky, not the clouds” (você é o céu, não as nuvens). Tudo passa, mas o céu permanece. O simbolismo continua no concreto aparente, cuja textura leva a desacelerar e a se conectar consigo. O clima industrial é quebrado pelo uso de materiais "vivos", desde os naturais até as pedras, além do couro, dos tecidos em algodão e várias plantas.</span> (Jomar Bragança)
06/10 - <span>Garagem Renault - Arytana Stefenoni e Ticiana Stefenoni. Com 70 m², o ambiente remete a Cuba e convida a contemplar o lançamento da marca com um clima intimista. As estruturas aparentes e o concreto são quebrados pelo revestimento azul marinho criado por Lea Cerâmica e Benedikt Wiertz, do Ateliê Xakra. Outro destaque é a iluminação, com pendentes do designer Andre Ferri.</span> (Jomar Bragança)
07/10 - Horta 40 – André Lenza. A proposta é trazer o verde para dentro de casa, como se a cozinha fosse no quintal. O verde dá cor aos tons neutros e escuros. Sem abrir mão da modernidade, ela é definida em linhas retas, superfícies limpas e design industrial. O profissional incorporou os canos existentes ao projeto, além de utilizar spots e réguas aparentes, na mesma cor da laje. No mobiliário solto, destaque para as peças de Zanini de Zanine. (Jomar Bragança)
08/10 - <span>Lounge da Saúde Unimed Goiânia – Roberta Santos e Luísa Nogueira Azevedo. O espaço sugere um momento offline e a conexão com a natureza. O uso do aço e a iluminação de palco sugerem um estilo industrial aquecido pelos paineis de madeira. A parede azul com a pintura traz cor para o ambiente. Samambaias e outras espécies se inserem nos nichos da estante em madeira dando vida ao projeto. O espaço de 37 m² também abriga uma copa, ambiente de leitura e um lugar para reunir amigos. Nos materiais, a madeira não poderia faltar, aliada ao aço e aos revestimentos em silestone, nos tons Charcoal Soapstone e Golden Calacata.</span> (Jomar Bragança)
09/10 - <span>Sala de Banho – W. Leão Ogawa e Heitor Arrais. Neste mundo à parte, os 70 m² são povoados por cerca de cem vasos de plantas, com várias espécies brasileiras que dão cor ao espaço. Nas paredes, o revestimento cimentício reforça o apelo das texturas e, no teto, o concreto aparente traz o aspecto rústico fabril. A natureza também vem na madeira, matéria-prima do teto e do mobiliário. A simplicidade não disfarça a relevância das peças assinadas, como os bancos Marquesa de Oscar Niemeyer, a estante BF de Bernardo Figueiredo e a poltrona Rede, de Jean Gillon. </span> (Jomar Bragança)
10/10 - <span>Studio do Golfista – Kerley de Melo. Nestes 104 m², o cinza domina. Mas o verde é farto, em generosos vasos. Os vários elementos arredondados suavizam o visual, combinados ao conforto da madeira, do tijolo aparente e dos tecidos. Os móveis e objetos trazem a assinatura de Arthur de Mattos Casas, Zanini Caldas e Luan del Sávio, além de cristais Carol Gay. A iluminação foi criada pela designer Ana Neute.</span> (Jomar Bragança)