A calçada da CASACOR SP é um convite à ocupação e exercício da cidadania
Mais do que uma simples passagem, a calçada da CASACOR SP convida o visitante para um momento de vivência e convivência
Por Redação
Atualizado em 18 fev 2020, 07:47 - Publicado em 26 jun 2018, 16:09
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(Sissy Eiko/)
(Sissy Eiko / CASACOR)
“A calçada é um lugar de convivência, tolerância e respeito ao próximo, é onde acontece o exercício pleno da cidadania”, define o designer Lao Napolitano, da Lao Design, que junto ao escritório de Bruno Silva, Guilherme Ortenblad, Karin Kussaba, Kathleen Chiang, Mariane Christovam, Pedro Borba, Rosa Alves e Ticiane Gazaroli, o Zoom Arquitetura, assinam a Casa de Todas as Cores da CASACOR São Paulo 2018.
(Sissy Eiko / CASACOR)
O primeiro ambiente da mostra possui 400 m² e transforma a calçada em um espaço de ocupação e permanência, com áreas de estar acolhedoras, intervenções artísticas e jardins. "Estamos convidando as pessoas para ocupar a calçada e discutir nossa relação com a cidade. Vamos transformá-la em um espaço de ocupação e permanência, oferecendo conforto através das áreas de estar acolhedoras, acesso a arte através das intervenções artísticas aplicadas ao muro, funcionalidade estrutural através dos pisos drenantes e acessíveis, além dos jardins de chuva com valorização das nossas espécies nativas através do plantio e arborização", explicam os profissionais.
(Cacá Bratke / CASACOR)
Na entrada, os visitantes podem usufruir do mobiliário da linha Pau e Pedra, produzida e assinada pela parceria dos escritórios. O mobiliário urbano é a transição entre a leveza da natureza e a materialidade da cidade, com linhas retas e limpas, o concreto ganha vida em cadeira, banco, espreguiçadeira entre outros objetos, ao ser posicionado de diversas maneiras com ripas de madeira de manejo.
(Sissy Eiko / CASACOR)
A arquibancada foi construída com pinus autoclavado e tem assentos de variadas alturas, profundidades e ângulos, que criam diferentes situações, possibilidades e vistas. Ao aumentar em altura, ela vai virando uma cobertura multifacetada. "A ideia da arquibancada é ser mais do que um mobiliário, é criar um ambiente, uma ocasião. E é nesse ambiente que iremos organizar uma série de conversas e eventos, abertos a quem quiser participar". Confira aqui na programação as datas e horários dos Talks na Calçada!
(Sissy Eiko / CASACOR)
A calçada não existiria se não fosse, é claro, o piso. Nela, foi inserida um modelo drenante, que contribui para a absorção da água da chuva pelo solo, além de ser esteticamente bonito. O piso também é responsável por boa parte da acessibilidade. Isso é garantido através de um revestimento sem desníveis ou irregularidades – para pessoas com limitações de locomoção, cadeiras de rodas, carrinhos de bebê etc – e também através da sinalização e mapa tátil, que orienta as pessoas com deficiência visual. Além desta sinalização, é disponibilizado um mapa visual com informações do entorno, transporte público, pontos de interesse próximos e distâncias.
(Sissy Eiko / CASACOR)
Por fim, e não menos importante, está a arte urbana. Além de uma forma de expressão importante no meio, é uma grande aliada para quebrar a monotonia da paisagem. "A calçada de todas as cores traz esse nosso desejo: que ao invés de muros que dividem, possamos ter muros que nos conectem, que nos emocionem e que gostemos de caminhar ao lado". No local, as folhas viram peças na mão de Clarice Borian. A designer borda as folhas secas como forma de ampliar seu olhar sobre a natureza e a simplicidade do que lhe é essencial. Esse trabalho surgiu da intenção de sentir a vibração da natureza e da palavra e somar essa força à delicadeza do bordado. No local, há também a escultura lúdica Marinho, de Sara Rosenberg e a intervenção artística no muro da Anne Galante. https://www.instagram.com/p/BjZtrZ4lLFq/?taken-by=laoengenharia "Quisemos fazer uma calçada-modelo, uma calçada completa, com tudo o que achamos que uma calçada deveria ter. Nessa lista não poderiam faltar os mobiliários urbano, pois a calçada não precisa ser um espaço só de passagem, ela pode ser, sim, um espaço de estar. Outro item importante é a iluminação, para indicar o caminho e para ajudar a nos sentirmos mais seguros nos passeios noturnos. Afinal, a cidade não é feita para ser usada somente de dia, temos direito de usufruí-la em diferentes períodos do dia e de nos sentirmos seguros nela", finalizam. Abaixo você confere um pouco mais sobre a concepção do projeto e todos os seus detalhes:
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QUANDO? De 22 de maio e 29 de julhoTerça a sábado, das 12h às 21hDomingo, das 12h às 20hONDE? Jockey Club de São Paulo – Avenida Lineu de Paula Machado, 875 QUANTO?De terça a quinta-feira: Ingresso inteiro: R$ 60 Meia entrada: R$ 30 De sexta a domingo e feriados: Ingresso inteiro: R$ 76 Meia entrada: R$ 38 Passaporte Único: R$ 180 Clique aquie adquira o seu ingresso! Valet: R$ 35