A data da
Consciência Negra, 20 de novembro, ganhou notoriedade somente na década de
1970 no Brasil em razão de
movimentos sociais que reivindicavam igualdade racial. A data coincide com a morte de
Zumbi dos Palmares, liderança do Quilombo de Palmares, que foi símbolo de
luta e
resistência durante o período da escravidão no país. Assim, para celebrar as
conquistas e dar
visibilidade à luta do povo negro, diversas exposições estão espalhadas pela capital paulista. A seguir, separamos
5 exposições em São Paulo que você não pode deixar de visitar. Programe-se!
1. Dos Brasis: arte e pensamento negro - Sesc Belenzinho
Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro é a mais abrangente exposição dedicada exclusivamente à
produção de artistas negros já realizada no país. A partir de 2024, uma parte da mostra circulará em espaços do
Sesc por todo o Brasil pelos próximos 10 anos. A ideia nasceu em 2018, um projeto de pesquisa fruto do desejo institucional do Sesc em conhecer, dar visibilidade e promover a produção afro-brasileira.
2. Karingana – Presenças negras no livro para as infâncias - Sesc Bom Retiro
(Evelson de Freitas / CASACOR)
Voltada a crianças e adultos, a mostra – que fica até
janeiro de 2024 – apresenta um recorte da
produção contemporânea de artistas negras e negros brasileiros que se dedicam à ilustração e ao livro ilustrado para as infâncias.
3. Antonio Obá: Revoada - Pinacoteca
Até março de 2024, o
Museu de Arte Moderna de São Paulo e o
Museu Afro Brasil Emanoel Araujo apresentam a exposição "
Mãos: 35 anos da Mão Afro-Brasileira", que estará exposta simultaneamente nas duas instituições, reunindo pinturas, gravuras, fotografias, esculturas e documentos de mais de 30 artistas afrodescendentes brasileiros, populares, acadêmicos, modernos e/ou contemporâneos. A exposição celebra e revisita o
legado de A Mão Afro-Brasileira, mostra realizada no MAM, em
1988 – ano do centenário da abolição da escravidão – com curadoria de
Emanoel Araujo e que marcou a história da arte do país.
5. Povoada - Museu Afro Brasil
Os fazeres cotidianos e as tradições do povo negro são o tema de
Povoada, individual de
Diego Mouro, com curadoria de
Claudinei Roberto da Silva, no Museu Afro Brasil Emanoel Araujo. O artista baseia suas obras em uma pesquisa dedicada aos resquícios da
formação cultural negra no Brasil, buscando representar a
ancestralidade no cotidiano de maneira não convencional.