Coloridas e despojadas! Yinka Ilori decora as ruas de Londres com cores
O projeto tem o objetivo de trazer mais alegria para os londrinos que estão retomando suas atividades após a pandemia do coronavírus
O conceito de cidade cinza cai por terra com a intervenção artística de Yinka IIori em Londres. A estilista está transformando 18 faixas de pedestres com cores vibrantes que mesclam azul, rosa, verde e laranja; substituindo o antigo e tradicional preto e branco. As vias eleitas para o projeto estão na Tottenham Court Road, no centro de Londres.
As pinturas estão sendo realizadas por voluntários, depois de a estilista fechar uma parceria com estudantes da University of the Arts London para projetar mais sete cruzamentos. Batizado como “Bring London Together“, o objetivo do projeto é trazer uma atmosfera mais alegre e despojada para as ruas de Londres, chamando a atenção de milhares de pessoas que passam por essas vias todos os dias. O projeto foi criado com o aval da prefeitura para o London Design Festival 2021.
“Para mim, cor e estampa sempre foram uma forma de celebrar lugares, comunidades e experiências. Em vez de serem apagadas, essas travessias podem se tornar um ponto focal onde as pessoas consigam consumir arte. Esperançosamente, isso as fará sorrir e irá trazer uma sensação de alegria e positividade para seu dia”, explicou Yinka IIori.
Apesar do projeto mudar a aparência das faixas drasticamente, é possível perceber um padrão preservado, que consiste em linhas sobrepostas por círculos, com o objetivo de representar a força de conexão que sentimos nas pessoas ao nosso redor.
O projeto surgiu em um momento em que as pessoas estão voltando a habitar as ruas e a sair de seus lares após a pandemia do Coronavírus. Com o avanço da vacinação, os londrinos estão cada vez mais retomando suas atividades como antes. Para a estilista, a arte é uma forma de devolver a cidade aos habitantes de maneira mais alegre e renovada. “Ainda estamos em uma pandemia, mas estamos tentando sair dela lentamente. Estou tentando fazer os londrinos sentirem que podem realmente viver suas vidas novamente”.