Ícone do design mundial, obra do finlandês Alvar Aalto recebe interpretações de profissionais brasileiros em exposição realizada em Curitiba, no Paraná
Atualizado em 03 mai 2017, 16:57 - Publicado em 03 mai 2017, 16:22
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01/10 - Quando recebeu o convite, Daniel logo pensou em seu tempo de escola: “Minha criação faz referência a um universo lúdico, de histórias de infância. Como preferi preservar o desenho original da peça, toda a interferência se dá pelo lado de dentro, representando a emoção, enquanto o lado externo, intacto, representa a razão”, diz ele. (José Vieira/Vieira Estúdio)
02/10 - A proposta da artista Gio Soifer de inserir rodas ao desenho original da banqueta é criar não só um possível movimento deste corpo que suporta e é apoio para outro corpo, mas também de pensar na dinâmica do próprio ato de “customizar” um design já consagrado. “O processo é evidenciado quando ilustro no próprio tampo da banqueta o manual original, somado ao desenho das rodas anexadas”, conta Gio. (José Vieira/Estúdio Vieira)
03/10 - A energia dos raios solares foi a inspiração para a criação de Ale Mazzarolo: "Em tempos difíceis nada como o brilho do sol para trazer um sopro de otimismo, cor e luz, e para customizar a icônica Stool 60 me inspirei em um lindo dia de céu azul e ensolarado”, conta. (José Vieira/Estúdio Vieira)
04/10 - A ideia de Maya Weishof foi trabalhar com um elemento utilizado em sua pesquisa poética, e tentar ironizar a tentativa de compreender um mapa em concreto sobre um objeto feito para sentar. “O concreto é um material com uma carga simbólica e física muito forte, ele edifica basicamente tudo o que entendemos por território. Dentro da minha produção, o significo como um material que é matriz para a construção de limites de fronteiras quando penso o mapa como paisagem”, diz Weishof. (José Vieira/Estúdio Vieira)
05/10 - Para Priscilla Muller, a luz é a grande protagonista de sua criação: “Quando 1933 chega em 2017, surge uma ideia, uma inspiração e uma intenção. A luz, matéria essencial, elemento estruturador e integrante da arquitetura”, explica. (José Vieira/Estúdio Vieira)
06/10 - Manoel Coelho buscou inspiração nas origens da famosa Stool 60, reverenciando sua base em sua recriação. “Já fui árvore” é uma homenagem ao arquiteto e sua obra, ambos referência de um design moderno e inovador. (José Vieira/Estúdio Vieira)
07/10 - A proposta do artista plástico Marcelo Paciornik é fazer uma homenagem aos 100 anos do primeiro ready-made feito por Marcel Duchamp. “A obra conhecida como "Roda de Bicicleta" é apresentada agora em uma versão off- road, enfatizando ainda mais o paradoxo da imobilidade contido na obra original”, explica Paciornik. (José Vieira/Estúdio Vieira)
08/10 - A natureza foi sua grande inspiração. A coroa em folhas de bronze reverencia o design de Alvar Aalto e vai de encontro com as formas orgânicas e fluidas da natureza. “A estética aplicada de forma plena e real deve ser ovacionada e coroada, é uma joia, que mesmo estandarizada é ainda única e preciosa”, diz Aline. (José Vieira/Estúdio Vieira)
09/10 - A partir de um objeto que faz parte da história do design, André Mendes buscou criar uma nova roupagem para a peça: “Reconhecido pelo seu equilíbrio estético, simplicidade e desenho impecável, proponho uma nova pele, forma e significado. Retirando toda camada de pintura industrial vemos a madeira, seus veios e imperfeições. Rompendo com suas características industriais, revelando sua alma, fomentando o diálogo entre o design e a arte”, explica. (José Vieira/Estúdio Vieira)
10/10 - “A exuberância dos trópicos encontra reflexo em suas madeiras de tons avermelhados pinceladas por veios dourados, consonantes com a massiva quantidade de metais preciosos incrustados em toda a superfície do país e estabelecem o contraponto perfeito no estabelecimento da presença nacional na reconstrução de uma peça etérea e de personalidade essencialista”, explica Jorge Elmor. (José Vieira/Estúdio Vieira)