Já o extenso painel de 30 m que compõe a obra Mácula (2023), de Nuno Ramos, é o elemento mais marcante ao adentrar o Pulso Hotel. Posicionada no jardim interno do lobby, no qual uma divisória de vidro garante iluminação natural e a presença de vegetação nos interiores do hotel, a obra causa impacto e confere personalidade ao espaço. Os trabalhos de Nuno lidam com a sobreposição tensa entre materiais heterogêneos e um plano de elaboração conceitual caracterizado pela proximidade com as artes verbais. Suas obras integram acervos de instituições como Instituto Inhotim, em Brumadinho, Jewish Museum, em Nova York, Pinacoteca do Estado de São Paulo, em São Paulo, Brasil, e Tate Modern, em Londres. Mácula se inspira em uma obra homônima de Nuno criada para na XXII Bienal Internacional de São Paulo e agora segue em exibição permanente no Pulso Hotel.

Gastronomia

O restaurante oficial do hotel é o Bistrô Charlô e o empreendimento conta também com a segunda unidade do Cha Cha, marca que combina as funções de café, boulangerie, rotisserie e empório. Único bartender a vencer duas etapas em países diferentes do aclamado World Class da Diageo, na Suíça e no Brasil, Gabriel Santana assina a carta de drinks do Bar Sarau, local reservado para apreciar boa música, drinks autorais e comidinhas em um ambiente intimista e aconchegante. "Décadas atrás, os hotéis eram sinônimo de encontro sociais e culturais. Com o tempo, foram se fechando para o exterior e perdendo esse alcance e sua identidade, tornando-se muitas vezes parecidos entre si", diz Otávio Suriani, CEO do hotel. Para tentar resgatar a função da hotelaria como parte da vida cultural das cidades, o Pulso Hotel reuniu uma equipe de profissionais e curadores para imprimir tanto nos espaços quanto na programação do hotel uma curadoria apurada da produção paulistana em arquitetura e design, gastronomia, coquetelaria, artes plásticas, música e espetáculos.