(Cristobal Palma / CASACOR)
O icônico
Palácio Pereira, no Chile, é uma mansão de
arquitetura neoclássica que estava abandonada desde o século XIX. Para aproveitar o local e dar-lhe um novo uso, os arquitetos
Cecilia Puga, Paula Velasco e Alberto Moletto entraram em cena para comandar uma
reforma no local que o transformou em um conjunto de escritórios cuja função será de servir como sede do
Ministério da Cultura do Chile.
(Cristobal Palma / CASACOR)
O edifício foi
projetado em meados de 1800 e leva assinatura do arquiteto francês Lucien Hénault. O trio de arquitetos à frente da reforma decidiu manter boa parte da arquitetura preservada, mas optaram por
acrescentar toques contemporâneos em locais do Palácio que estavam destruídos. "Não priorizando a nova intervenção nem o caráter dos elegantes destroços do Palácio Pereira", justificam os especialistas.
(Cristobal Palma / CASACOR)
(Cristobal Palma / CASACOR)
“Dada a queda de mezaninos originais em muitas áreas do edifício, como as destinadas ao refeitório público e à livraria, deixamos a estrutura do edifício exposta e em altura total sem reconstruir tetos ou cobrir as superfícies”, afirmam o arquitetos. O Palácio passou a ser considerado como
Monumento Nacional Histórico a partir de 1981, e já havia passado por diversas degradações, com danos causados por terremotos e após o
golpe de Estado de 1973.
(Cristobal Palma / CASACOR)
Em 2011, o Palácio Pereira foi comprado pelo governo que abriu um concurso para converter a antiga mansão no escritório do Ministério da Cultura.
O local será um dos espaços voltados para a Convenção Constitucional do Chile, em que uma nova constituição será escrita para o país após os protestos e motins que começaram em outubro de 2019. Fonte: Dezeen