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Fachada de arranha-céu, em Manhattan, é composta por drones

O projeto dos designers Hadeel Mohammad Ayed, Zhao Yifeng e Chengda Zhu tem como objetivo se adaptar a nova tendência de entrega de correspondência aérea

Por Alex Alcantara
Atualizado em 26 jul 2018, 11h29 - Publicado em 5 abr 2016, 17h11

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No segundo lugar da competição eVolo’s Annual Skyscraper, que premia os arranha-céus inovadores e com melhores projetos, está o “The Hive” (traduzido para o português como “A Colmeia”), um prédio um tanto quanto curioso e diferente. Trata-se de um projeto no centro de Manhattan, que permitiria o voo de drones, já que muitas regiões da cidade estão sujeitas a zonas de exclusão aérea e não permitem que as pessoas utilizem os objetos voadores.

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Olhando para isso, os designers Hadeel Mohammad Ayed, Zhao Yifeng e Chengda Zhu pensaram em um terminal de controle central, o The Hive, que hospedaria e serviria como estação dos drones, já que muitas empresas, como Amazon, DHL e Walmart, começaram a utilizá-los como um meio de entrega com alta velocidade.

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“Este modelo de central de controle será mais atraente para o setor legislativo, uma vez que adere às preocupações sobre a regulação do tráfego aéreo. O local do edifício não está somente imposto pelo poder comercial de Manhattan, mas também está longe das zonas proibidas de tráfego aéreo estabelecidas pela administração federal de aviação”, explicam os designers.

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O que mais chama a atenção do projeto é que sua fachada estaria em constante mudança, já que apresenta módulos projetados para caber nove tipos diferentes de drones, categorizados pela forma e dimensão de suas luminárias de pouso, fornecendo um ambiente para aterrissagem segura. A aterragem poderia ser feita na horizontal, em suas plataformas correspondentes – superfícies que pode ser viradas verticalmente para ser paralelo com a fachada da torre.

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“Uma hierarquia está estabelecida na composição dos drones na fachada, como o tamanho deles e dos módulos. Os menores na camada interna, criando um interior mais intrincado, que pode ser acessado pelos menores drones por uma grande abertura na superfície do arranha-céu”, comentam os profissionais.

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