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Arquitetura

Conheça os brasileiros eleitos pela Bienal de Arquitetura Latino-Americana

Os escritórios Obra Arquitetos e Vão Arquitetura são de São Paulo e resguardam forte inspiração modernista

Por Giovanna Jarandilha
Atualizado em 17 fev 2020, 16h29 - Publicado em 8 nov 2019, 17h04

A Bienal de Arquitetura Latino-Americana (BAL 2019) chegou a sua 6ª edição em setembro com a proposta de divulgar em Pamplona, na Espanha, a produção de profissionais emergentes. Entre os 14 escritórios provenientes de oito países latino-americanos, aparecem dois brasileiros: o Obra Arquitetos e o Vão Arquitetura.

O Obra Arquitetos é encabeçado por João Paulo Daolio e atua há 15 anos em projetos de arquitetura e urbanismo. De São Paulo, o escritório se qualifica em um estilo industrial, com concreto aparente, estruturas em ferro e volumes puros.

Também paulistano, o Vão Arquitetura é mais recente: nasce em 2013 com o desejo de ser um laboratório aberto à todas investigações, inclusive as não deram certo. O estúdio se pauta em um desejo de experimentação, transcrito em interiores inovadores, ainda que funcionais.

Conheça mais sobre seus trabalhos na galeria abaixo:

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Projeto mais recente do Obra Arquitetos, a Casa LLF procurou explorar as relações com a vegetação que circunda o terreno. Construída em concreto armado, a casa foi distribuída em dois níveis.
1/6 Projeto mais recente do Obra Arquitetos, a Casa LLF procurou explorar as relações com a vegetação que circunda o terreno. Construída em concreto armado, a casa foi distribuída em dois níveis. (Divulgação/CASACOR)
A Casa CR, do mesmo escritório, se localiza em São José dos Campos, interior de São Paulo. Nela foi proposta uma cobertura inclinada em L, que dilui os limites entre o interior e exterior.
2/6 A Casa CR, do mesmo escritório, se localiza em São José dos Campos, interior de São Paulo. Nela foi proposta uma cobertura inclinada em L, que dilui os limites entre o interior e exterior. (Divulgação/CASACOR)
Também do Obra, a Casa LEnS se propõe a ser um espaço contemplativo e de reflexão. Para isso, foi desenhado um vidro curvo para que o pátio não tivesse segmentação e pudesse ser observado de todos os ângulos.
3/6 Também do Obra, a Casa LEnS se propõe a ser um espaço contemplativo e de reflexão. Para isso, foi desenhado um vidro curvo para que o pátio não tivesse segmentação e pudesse ser observado de todos os ângulos. (Divulgação/CASACOR)
O Vão Arquitetura é responsável pela Sede de uma Fábrica de Blocos, em Avaré (SP). A construção foi feita sem utilização de argamassa, viabilizando uma rápida montagem e uma possível realocação. A estabilidade foi garantida pelo aumento significativo da espessura das paredes, transformando-as em verdadeiras muralhas de blocos aparelhados.
4/6 O Vão Arquitetura é responsável pela Sede de uma Fábrica de Blocos, em Avaré (SP). A construção foi feita sem utilização de argamassa, viabilizando uma rápida montagem e uma possível realocação. A estabilidade foi garantida pelo aumento significativo da espessura das paredes, transformando-as em verdadeiras muralhas de blocos aparelhados. (Divulgação/CASACOR)
A Casa Sem Dono Nº 01 do Vão se fez com um pé-direito mais baixo, nivelado pelo volume de concreto aparente. Jogos de luz natural e reflexos são mutáveis conforme as estações do ano, no projeto que se divide em dois níveis.
5/6 A Casa Sem Dono Nº 01 do Vão se fez com um pé-direito mais baixo, nivelado pelo volume de concreto aparente. Jogos de luz natural e reflexos são mutáveis conforme as estações do ano, no projeto que se divide em dois níveis. (Divulgação/CASACOR)
Do mesmo estúdio, o Apartamento Viaduto proporciona uma vista única do centro da capital paulista, pois demarca o eixo visual do Viaduto Nove de Julho. As alvenarias internas originais foram demolidas para permitir a passagem de luz natural. A divisão entre ambientes é feita através de um mobiliário que flutua suspenso, sem tocar no piso verde.
6/6 Do mesmo estúdio, o Apartamento Viaduto proporciona uma vista única do centro da capital paulista, pois demarca o eixo visual do Viaduto Nove de Julho. As alvenarias internas originais foram demolidas para permitir a passagem de luz natural. A divisão entre ambientes é feita através de um mobiliário que flutua suspenso, sem tocar no piso verde. (Divulgação/CASACOR)
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