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Casa australiana com mobília embutida para aproveitar melhor o espaço

Feita para um casal aposentado, o escritório Dan Gayfer Design apostou nos móveis embutidos como solução

Por Redação
14 dez 2020, 08h00
Porta para o quinta vista de fora, um gif com as janelas de vidro e moldura de madeira abrindo. À esquerda, a porta de vidro com moldura em madeira e uma porta redonda para cachorro coberta com uma cortina interna.
(Dean Bradley Photography/Architectural Digest/CASACOR)

Com 93 m2, esta casa em Melbourne está cheia de detalhes inteligentes que utilizam cada parte da planta baixa. Segundo a Architectural Digest, ela foi renovada por Dan Gayfer Design para um casal aposentado que queria um lar menor, a casa de dois quartos, com fendas de madeira que funciona como peças de um quebra-cabeça, agora é chique e multifuncional.

“É a menor casa em que trabalhamos”, disse Dan. “O casal veio de uma casa grande, de família, e estava acostumado a ter muitas coisa.” Dizer que este projeto é um exemplo de soluções inteligentes seria um eufemismo. “Tivemos que tentar embalar tudo o que eles queriam nesta casa enquanto descobríamos as coisas de que não precisavam mais, como uma enorme cozinha familiar ou despensa”, acrescenta.

Parede com ladrilhos branco, pia suspensa com apoio de madeira, cuba redonda e metais em dourado. Do lado esquerdo da cuba, um vaso pequeno. Acima, um espelho quadrado
(Dean Bradley Photography/Architectural Digest/CASACOR)

 

Localizada no norte de Melbourne, a casa de tijolos vermelhos construída na década de 1990 ficava entre as casas vitorianas mais comuns do bairro. Dan atualizou a fachada com janelas emolduradas, ladrilhos e um terraço de ripas para combinar com o caráter do bairro.

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Quando Dan foi contratado em meados de 2018, ele achou o layout do andar térreo um pouco confuso. “O banheiro e a lavanderia estavam no meio da planta”, disse ele. “Foi mal executado e não era bem posicionado no local em termos de luz.” Para melhorar o aproveitamento do andar principal, Dan mudou a planta baixa para que os hóspedes entrassem pela sala de jantar, antes de subir alguns degraus até a cozinha estilo galley.

Painéis de madeira escondem a despensa, a lavanderia e um lavabo embaixo das escadas. A sala dos fundos, uma área de estar intimista voltada para o pátio de trás, tem uma seção de assentos embutidos para aproveitar ao máximo a melhor luz da casa.

Bancada da cozinha à esquerda, à direita armários de chão ao teto branco, e ao fundo, alguns degraus abaixo, a sala de jantar, e entrada da casa.
(Dean Bradley Photography/Architectural Digest/CASACOR)

 

Quando se tratava de design, os embutidos eram óbvios. “A melhor maneira de fazer os móveis caberem é construí-los com as dimensões exatas que você deseja, para não perder espaço”, diz ele. Os embutidos se tornaram um cartão de visita para o arquiteto, que é continuamente inspirado pela arquitetura japonesa moderna e pela inovação que ela exibe em pequenos espaços. Nesta casa em particular, os embutidos também adicionam um toque de cor.

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A cozinha, que não tem uma ilha principal, tem piso de Silvertop Ash – uma madeira de lei australiana com preço razoável – enquanto a marcenaria é Crown Plantation Oak (um tipo de carvalho). O resto da casa é em madeira Black Butte, o que acrescenta interesse visual aos tetos e à sala de estar entalhada. “O assento da janela na sala de estar é um ponto de drama, então queríamos uma madeira mais escura lá”, Dan acrescenta.

Banco ao ar livre, com suporte de madeira e estofado em branco, coberto por um gazebo de madeira. Ao fundo, plantar verdes.
(Dean Bradley Photography/Architectural Digest/CASACOR)

Embora a casa tenha dois níveis, o andar térreo recebeu uma transformação muito mais drástica. Para o segundo andar, onde os dois quartos e banheiros estão localizados, Dan optou por novos armários e outras edições cosméticas. Por último, a antiga cobertura foi transformada em terraço com estrutura de cortinas aerodinâmica e banco embutido de cor branca. “Havia algumas limitações de patrimônio com esta propriedade”, disse ele. “Para a estrutura da sombra, ela teve que ser sutil o suficiente da rua para ser aprovada.”

 

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