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Arquitetura, Notícias

As 7 obras arquitetônicas mais marcantes das Olimpíadas em Tóquio

As construções vêm chamando atenção por sua primazia arquitetônica e homenagem à cultura japonesa. Confira!

Por Giovanna Jarandilha
Atualizado em 24 mar 2020, 14h02 - Publicado em 24 mar 2020, 11h31
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Vista externa do Estádio Olímpico em Tóquio. A assinatura do projeto é de Kengo Kuma. (Tomohiro Ohsumi/CASACOR)

Com a abertura oficial do Estádio Olímpico de Tóquio em dezembro do ano passado, a curiosidade em relação às obras arquitetônicas que irão abrigar os Jogos Olímpicos e Paraolimpícos de Tóquio só aumentou. No total, 43 locais foram planejados para sediar os jogos: oito deles novos e permanentes, 10 instalações temporárias e 25 já existentes que estão sendo reformadas.

A tradição japonesa serviu de inspiração para as novas construções; todas elas assinadas por arquitetos japoneses, inclusive o Estádio Olímpico, que é de Kengo Kuma. Localizado no centro da capital japonesa, o projeto tem capacidade para 60 mil pessoas e será centro das cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas.

Apesar de previsto para acontecer entre 24 de julho e 9 de agosto, o evento foi adiado pelo governo japonês e pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em razão da pandemia de coronavírus. As Olimpíadas devem acontecer até o verão (no hemisfério norte) de 2021. As novas datas ainda não foram anunciadas.

Esta é a primeira vez, desde a Segunda Guerra Mundial, que os jogos não acontecem na data prevista. No século XX, o evento foi cancelado em 1916 durante a Primeira Guerra Mundial e em 1940 e 1944 durante o segundo conflito.

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Conforme os preparativos vão sendo finalizados, as construções vêm chamando a atenção por sua primazia arquitetônica e homenagem à cultura japonesa. Veja mais na galeria!

Os arcos característicos do Centro de Polo Aquático Tatsumi estão em Tóquio desde 1990, quando foi desenhado pelo escritório japonês Environment Design Institute. A instalação será utilizada para competições de natação e outros esportes aquáticos.
1/7 Os arcos característicos do Centro de Polo Aquático Tatsumi estão em Tóquio desde 1990, quando foi desenhado pelo escritório japonês Environment Design Institute. A instalação será utilizada para competições de natação e outros esportes aquáticos. (Divulgação/CASACOR)
O Estádio Nacional de Yoyogi data de 1964, quando Tóquio sediou pela primeira vez os Jogos Olímpicos. A arena, que  foi construída para sediar competições de basquete e esportes de água, é famosa pelo design de seu teto suspenso, projetado por Kenzo Tange. Desta vez será palco do handebol, badminton e rugby em cadeira de rodas.
2/7 O Estádio Nacional de Yoyogi data de 1964, quando Tóquio sediou pela primeira vez os Jogos Olímpicos. A arena, que  foi construída para sediar competições de basquete e esportes de água, é famosa pelo design de seu teto suspenso, projetado por Kenzo Tange. Desta vez será palco do handebol, badminton e rugby em cadeira de rodas. (Conselho de Esportes do Japão/CASACOR)
No província de Saitama, enclave que faz parte da cidade de Tóquio, a Super Arena de Saitama é uma das maiores instalações do Japão, com capacidade para 21 mil torcedores. Nas Olimpíadas, irá abrigar as competições de basquete.
3/7 No província de Saitama, enclave que faz parte da cidade de Tóquio, a Super Arena de Saitama é uma das maiores instalações do Japão, com capacidade para 21 mil torcedores. Nas Olimpíadas, irá abrigar as competições de basquete. (Divulgação/CASACOR)
Próximo à Vila Olímpica, o Centro de Ginástica Ariake chama a atenção por sua estrutura baixa em madeira, que revela a tradição japonesa de marcenaria. Com design inspirado por barcos de madeira, o local irá abrigar ginástica artística, rítmica e de trampolim, assim como boccia nos Jogos Paraolímpicos. A arquitetura é de Nikken Sekkei.
4/7 Próximo à Vila Olímpica, o Centro de Ginástica Ariake chama a atenção por sua estrutura baixa em madeira, que revela a tradição japonesa de marcenaria. Com design inspirado por barcos de madeira, o local irá abrigar ginástica artística, rítmica e de trampolim, assim como boccia nos Jogos Paraolímpicos. A arquitetura é de Nikken Sekkei. (Divulgação/CASACOR)
Com uma estrutura inteira em madeira e aço, o Estádio Nacional começou a ser construído em 2016 com intenção de incentivar consciência ambiental. Assim, o projeto de Kengo Kuma além de se encaixar na natureza do local, traz também vegetação em toda sua construção. Construído para os primeiros Jogos Olímpicos em Tóquio, foi reformado para abrigar em 2020 as cerimônias de abertura e encerramento, os jogos de futebol e atletismo.
5/7 Com uma estrutura inteira em madeira e aço, o Estádio Nacional começou a ser construído em 2016 com intenção de incentivar consciência ambiental. Assim, o projeto de Kengo Kuma além de se encaixar na natureza do local, traz também vegetação em toda sua construção. Construído para os primeiros Jogos Olímpicos em Tóquio, foi reformado para abrigar em 2020 as cerimônias de abertura e encerramento, os jogos de futebol e atletismo. (Divulgação/CASACOR)
Também dos anos 60, o Nippon Budokan será sede das competições de judô. A arquitetura característica de Mamoru Tamada se destaca pela forma ortagonal que referencia os templos japoneses.
6/7 Também dos anos 60, o Nippon Budokan será sede das competições de judô. A arquitetura característica de Mamoru Tamada se destaca pela forma ortagonal que referencia os templos japoneses. (Divulgação/CASACOR)
Projeto de Kume Sekkei, a Arena Ariake será local dos jogos de vôlei. A construção conta com um teto convexo que, somado ao revestimento externo cinza, se diferencia na paisagem da cidade.
7/7 Projeto de Kume Sekkei, a Arena Ariake será local dos jogos de vôlei. A construção conta com um teto convexo que, somado ao revestimento externo cinza, se diferencia na paisagem da cidade. (Divulgação/CASACOR)
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