A 27ª CASACOR Minas Gerais acontece no icônico Palácio das Mangabeiras, em Belo Horizonte, entre os dias 9 de agosto e 25 de setembro
Atualizado em 6 de nov. de 2022, 23:11 - Publicado em 7 de ago. de 2022, 9:22
Izabela Dinelli - Ninho Particular. Projeto da CASACOR Minas Gerais 2022. (Daniel Mansur/)
01/50 - Julia Faria - Espaço Áurea. A madeira do piso sobe a parede e preenche o teto, como um abraço. Baseado na leveza do viver, cozinha, jantar e estar integrados são voltados para a paisagem. Cores neuras como cinza, branco, preto e madeira ganham a companhia do terracota na cadeira do jantar. A iluminação foge do óbvio com teto limpo e pendente sobre a ilha. A parede de concreto reguado é como uma tela, com o jardim em frente. (Henrique Queiroga)
02/50 - Studio Arquitetônico - Studio Formica® Brasil. A arquitetura sensorial busca homenagear a Semana de 1922, em ambiente fluido e orgânico. Uma passarela dá acesso ao lounge, que conta com pé-direito alto, transparência do vidro e mobiliário brasileiro. A cozinha foi pensada como espaço de sensações: há móveis autorais, jabuticabeira interna, revestimentos de fórmica no piso, parede e teto madeirado. Leve, imersivo e, ao mesmo tempo, impactante. (Estúdio NY 18)
03/50 - Aberta Arquitetura - Pavilhão Praia. A proposta de Ramon Duplá, Caio Faria e Vinicius Fonseca é um eficiente ponto de apoio. Em três módulos, estar, banho/copa e quarto, a casa tem apenas o núcleo central rígido. Elevada do solo, tem estrutura de estacas de madeira que se repetem ritmadas e somente duas vedações são utilizadas: a telha metálica vermelha na cobertura e envoltórios de panos fluidos e leves. Uma escolha ética e estética que prioriza matérias em estado mais bruto. (Jomar Bragança)
04/50 - Studio126 Arquitetura - Palafita do Curral. Erguida em estacas metálicas e envolta por um jardim, a construção é um convite à dimensão subjetiva de tempo, espaço e memória. Um ambiente que reforça a relação entre o humano, a arquitetura, contextos e paisagem. O deck de madeira recepciona e contorna a suíte máster. Proteção e acolhimento estão simbolizados nas peças de arte que acrescentam uma atmosfera mística ao espaço, aliadas ao bom design. (Estúdio NY 18)
05/50 - Luoda Arquitetura e Negócios - Cine Sentidos - O Cinema do Palácio. Um espaço que já existiu como cinema na época de JK foi restaurado, ganhou toques de contemporaneidade, sem perder a aura modernista. O ambiente multidisciplinar e tecnológico utiliza detalhes e conceitos da neuroarquitetura e tem poltronas em tom terroso e tapetes orgânicos. Um charmoso bar funcional remete ao seu uso nas antigas salas de exibição, tornando o espaço ainda mais versátil. Em sua base foram dispostas obras de arte. (Daniel Mansur)
06/50 - Sarah James - Restaurante "O chef e o cabra". Os tons terrosos já anunciam: o ambiente traz uma pitada do Nordeste como inspiração. As cores lavadas permitem que o colorido da comida seja o protagonista. Do aço cortem no bar, balcão e parede lateral, à proposta de um jardim com jeito de caatinga e clima de mata atlântica. Despretensioso e cheio de charmes, o projeto é norteado pela gastronomia e pela estética armorial. (Henrique Queiroga)
07/50 - Cris Capanema - Living Art. Da porta já se percebe uma atmosfera muito peculiar. Dentro, o layout limpo valoriza a arte maiúscula e contemporânea, em clima de galeria. Obras de peso, em grandes formatos, habitam a parede branca e, à sua frente, uma estante de madeira, retroiluminada por tela tensionada, abriga esculturas que lembram sonhos e peças de arte. (Estúdio NY18)
08/50 - Seu Jardim Paisagismo - Jardim Peugeot. Com uma pegada mais arrojada e de muita personalidade, o jardim traz espécies de presença marcante e que não necessitam de muita manutenção. O fundo feito com plantas de sombra destaca o verde mais forte, enquanto outras nuances da cor, entre elas algumas que se aproximam do azul, estão na vegetação mais pontiaguda e robusta. Uma proposta de impacto que alcança o resultado almejado. (Daniel Mansur)
09/50 - Pedro Felix Arquitetura - Living. As curvas são o ponto de partida para um amplo living com jantar e cozinha camuflada. Diferentes tonalidades de brancos e off-white compõem os espaços integrados, conectados entre si e com a natureza. Permeando entre futuro e passado, o teto é abobadado e as frestas nas paredes permitem um elo entre interior e exterior. Na seleção de materiais, bouclé, linho natural, tapete de lã, Corian e madeira tauari desidratada. (Estúdio NY 18)
10/50 - Felipe Soares - Saleta. Uma casinha com telhado de duas águas, cuja simplicidade determinou a escolha dos materiais, como o piso retangular na cor de telha paginado reto, na área interna e externa. Preta por fora, inclusive o telhado, ganhou portas de correr de freijó maciço e, dentro layout preciso e bem trabalhado, com mobiliário assinado, obras de arte, iluminação indireta, além da fita preta que atravessa o teto e joga luz somente para cima. (Jomar Bragança)
11/50 - Andrea Pinto Coelho - Bilheteria. Minimalista, a bilheteria tem paisagismo marcante, em tons de verde e roxo, e parede lateral com mosaico de pedra bege bahia escovado. O balcão acessível tem tampo de quartzito com veios que conversam com o preto do leve pergolado composto por estrutura metálica, policarbonato e madeira teka, e com o piso grafite. Logo abaixo do guarda-corpo de estrutura cimentícia, a iluminação em led favorece o jardim de entrada. (Henrique Queiroga)
12/50 - Igor Zanon - Casa Nó. Com simplicidade mineira sem ser simplória e uma pegada rupestre e chique, o projeto traz paredes e forro de ecogranito em cor que remete ao minério. Destaque para a cobertura de metalon que passa a ideia de renda branca. Quarto e sala têm divisão com biombo vazado e a cozinha, aberta e desconstruída, tem peças de artesãos mineiros. A lareira autoral parece fogãozinho à lenha. (Estúdio NY18)
13/50 - Tríade Arquitetas - Loja Conceito. As cores dos produtos dão ritmo e plasticidade ao ambiente. Seja no verde da parede das kokedamas, nas telas dependuradas em fio de nylon ou nos lenços expostos. Na parte externa, parede da fachada exibe obra de arte abstrata e, a parede oposta foi coberta por lambe-lambe com capas de revistas da CASACOR Minas. Mobiliário externo inclui um gostoso balanço, poltronas e mesa no deck. Projeto de Sara Rodesky e Carolina Faria. (Jomar Bragança)
14/50 - Ana Campos - Jardim da Entrada - "O Jardim secreto de cada um". O jardim é porta de entrada para infinitas experiências. A proposta é, a partir dele, permitir que a conexão com a natureza ative a conexão interna de cada um. Elaborado com plantas nativas, como os maciços que conversam com os ambientes que os circundam, ele tem movimento, leveza e, ao mesmo tempo, uma densidade amena, entre cores, formas, volumes e uma variedade de espécies escolhidas para encantar. (Estúdio NY18)
15/50 - Dhar Arquitetura - Bar do Palácio. O recorte orgânico na parede de 35 m de comprimento oferece leveza e movimento em um espaço cercado pela exuberância do paisagismo. São aberturas que delineiam uma arquitetura fluida em contrapartida à rigidez da construção. De ecogranito branco por fora, o mesmo material recebe o preto na parte interna, valorizando e criando contraste. No fundo do bar, uma grande prateleira com nichos em marcenaria e iluminação em led atrás das garrafas dá um clima de bar chique e descolado ao mesmo tempo. Projeto de Victor Duarte e Luisa Lage. (Jomar Bragança)
16/50 - Alva Design e Marina Tadeu Paisagismo - Da Natureza Surreal das Coisas Loja | Galeria. A ambientação traz móveis de época, que se dispõem tanto para o uso, como fora do convencional em sua forma e função. Essa pegada norteia todo o espaço, que ganhou caráter cenográfico para apresentar um paisagismo de plantas raras e específicas em um encontro formal e também de estranhamento com as peças de design apresentadas sobre totens, em proposta mais museográfica. (Jomar Bragança)
17/50 - Duppio Design - Loja Mels Brushes. O foco são os aromas da marca, mas o projeto de Carolina Melgaço e Barbara Drumond buscou priorizar todos os sentidos em um ambiente agradável, onde os elementos naturais estão por toda parte. Estão na leveza do mobiliário, na parede de pedra, na bancada de granito escovado que foge do uso frequente dado ao material. Dois janelões fixos trazem a paisagem de um bambuzal para dentro do espaço. Um cantinho sensorial tem poltronas confortáveis. (Henrique Queiroga)
18/50 - Wanderlan Pitangui - Jardim "Os Sertões". A identidade visual puxa para o nordeste brasileiro e se integra à arquitetura proposta pelo ambiente em que está inserido. A inspiração vem do livro de mesmo nome de Euclides da Cunha. O jardim brinca com plantas resistentes, exemplos de resiliência da flora da caatinga, que nascem em solo seco e pobre em nutrientes. Xique-xique, cara de frade, cacto Palma, bromélias ananás e outras bromélias fazem sua composição. (Henrique Queiroga)
19/50 - BCMF Arquitetos - Motorhome. Assinado por Silvio Todeschi e Marcos Guimaraes, o projeto mostra que o motorhome é literalmente uma viagem, mesmo antes de sair para a estrada. E, quando sai, pode levar a casa com muito conforto e charme. Aqui, ela tem deck que vira espreguiçadeira no teto e, encaixada embaixo do sofá/ cama, há até uma banheira. No revestimento, além da madeira ripada do teto e paredes, a fórmica está no piso, bancada, banheiro e armário e confere leveza e charme. (Jomar Bragança)
20/50 - Janaina Araújo Arquitetura e Interiores - Studio Namata. Com pouco mais de 50 m², este projeto oferece muito além do básico, em ambiente tranquilo, ideal para um fim de semana do casal. Uma casa para ser inserida em qualquer paisagem, traz o charme das fachadas em brises de aço cortem, a transparência do vidro, o aconchego do cimento queimado e uma grande claraboia. Um quarto com banheiro em conceito aberto, cozinha, estar, muito charme e soluções inteligentes. (Henrique Queiroga)
21/50 - Vazio S/A - Labirinto Playground. Um lugar para brincar em seus muitos pilares de madeira. Quem estiver sem pressa, vai se perder entre os pilares. Quem quiser brincar, vai trepar pela grelha metálica. E quem quiser observá-lo de longe, vai ver um objeto às vezes fechado, às vezes aberto, às vezes, entreaberto. Mas o Labirinto não é para ser visto de longe e nem é uma escultura: ele convida à experiência com suas texturas e o jogo entre regular/ irregular de seus elementos. (Carlos Teixeira)
22/50 - Ana Bahia - Sala Gouache. A base é neutra e também dramática, envolvida pelo cinza, preto e verde. O ambiente se abre para o paisagismo e toda a natureza que o circunda. Trafega entre o modernismo e o muito moderno, com peças especiais dos anos 1950 e outras atuais. A intenção é valorizar o mobiliário e as obras de arte, nas quais outras cores se expressam com muita sensibilidade. Detalhe para o revestimento da parede, em proposta fora do contexto tradicional. (Jomar Bragança)
23/50 - Estudio Sala - Sala da Casa. Delimitado não por divisões físicas, mas pelo uso, o ambiente contrasta a austeridade e a rigidez das formas ortogonais e o caráter orgânico e fluido das peças de design e da curva no forro. A simplicidade dos tons funciona como uma tela em branco, onde as pinceladas são os móveis, texturas, a luz e paisagem evidenciada por duas grandes aberturas laterais. (Estúdio NY18)
24/50 - Gabriel Bueno - Estúdio Raízes - Uni BH. Inspirado em Lina Bo Bardi e pensado como um estúdio de podcast, a caixa de vidro transmite transparência e se integra ao paisagismo a sua volta. Ela parece flutuar com a iluminação vinda de baixo e o bico de sua fachada lembra um pássaro e sua liberdade. Mobiliário de formas orgânicas, cortina vazada, reposteiros em voal e jabuticabeira suspensa oferecem leveza e equilíbrio. (Estúdio NY18)
25/50 - Cris Zumpano - Praça Café Uluru. As cores terrosas remetem à natureza bem próxima. O mobiliário de fibras naturais abrange a área interna e externa, com mesas orgânicas, sofás e pufes. Destaque para o piso de motivo geométrico que forma um grande painel abstrato em cores que se harmonizam com a paleta do projeto. A área ao ar livre foi pensada como um grande pórtico. Tudo em harmonia com a gastronomia com pegada natural oferecida no local. (Rafael Carrieri)
26/50 - Cynthia Silva - Origem Minas. O espaço foi preparado para receber uma gama de produtos, objetos e obras de arte regionais. No projeto, o conceito de mineiridade se alia ao estilo contemporâneo ao apostar nos materiais naturais, nas texturas e em cores neutras. Além da parte interna da loja, o exterior é um convite a uma pausa para degustar um bom café das três principais produções em Minas: Cerrado Mineiro, Mantiqueira de Minas e Matas de Minas. (Amarante FIlmes)
27/50 - Felipe Fontes - Jardim Infinito Coletivo. O jardim utiliza o contraste para criar uma sintonia com a arquitetura onde está inserido. Aponta para um caminho que privilegia a boa relação entre a arquitetura, o terreno e a natureza ao seu redor. Na composição de capins e herbáceas, cria uma ambiência leve e agradável em proposta contemporânea, permitindo uma leitura poética na qual a natureza é soberana. (Jomar Bragança)
28/50 - Laura Baltazar - Living Sinestesia Prima Linea. Para aguçar os sentidos, há um mix de texturas e materiais, aroma marcante dos difusores, automação e sonorização. No jantar, a sustentabilidade dos cabos de aço reutilizados promove um conceito circular. A sobriedade dos materiais é quebrada com diferentes tipos de vegetação, cores e artes. O tom laranja predominante é visualmente estimulante e oferece aconchego. (Henrique Queiroga)
29/50 - Framo Arquitetura - Estar Bem Santa Cruz. Um ambiente social e também de introspecção, pensado para vários tipos de uso, que explora as possibilidades de materiais. O ponto principal é a adega logo na entrada, com garrafas que parecem flutuar, e o apoio de bar ao lado. A paleta de cores é sóbria, com o uso do preto, cinza e madeira, enquanto as obras de arte dão o toque de cor. Pontual, o tijolinho cria pegada contemporânea, assim como o letreiro em neon. (Jomar Bragança)
30/50 - Betânia Nascimento - Suíte Master Voktum. A suíte foi pensada para um casal que gosta de curtir a vida no seu canto preferido no mundo: a própria casa. O ambiente é leve e elegante, um convite ao descanso. Em tons claros e apostando em materiais naturais, o espaço tem tacão de tauari no piso, quartzito na parede da TV e spa esculpido em travertino bege bahia escovado. Um jardim vertical e outro de bromélias aproximam a natureza. (Jomar Bragança)
31/50 - Flávia Roscoe - Varanda do Encontro. Diz a letra de Vinícius de Moraes que a alegria é a melhor coisa que existe e esse ambiente se inspirou exatamente nela. Uma proposta leve e feliz como a colorida obra de arte na parede. O teto de madeira maciça, as texturas presentes no confortável mobiliário, o verde das plantas... Tudo é um convite para celebrar a alegria dos bons encontros. (Jomar Bragança)
32/50 - CLS Arquitetura - Sala de Banho. A ideia é um ambiente que aguça as sensações, seja pelo barulho da água que jorra de uma fonte que sai do teto, ou pelo layout que conjuga peças orgânicas, dos tapetes ao mobiliário. O portal da entrada, piso e parte de uma parede são de porcelanato que se assemelha à pedra. Emoldurada pela natureza, a sala por si só se abraça, com iluminação suave e diáfana. (Jomar Bragança)
33/50 - Laura Santos - Living Infinito LS. Com muito conforto, o projeto acolhe a natureza e é voltado para as configurações familiares da vida atual. A parte interna integra quarto do casal, home office e cantinho para brincadeiras com as crianças, vivências aprendidas na pandemia. Na área externa, ambiente para um café da manhã, com mesa de madeira de demolição e mesa de centro orgânica, design autoral da arquiteta. No living, o charme de peças de artistas brasileiros. (Henrique Queiroga)
34/50 - Jardim Fleury Paisagismo - Origens. Criado para abraçar e envolver a arquitetura, este jardim traz elementos que provocam sensações proporcionadas pelos aromas, pelo tato e experimentação, e também pelo resgate de memórias afetivas. Une vegetais tropicais a espécies típicas dos quintais mineiros, como a jabuticabeira, além de plantas esculturais. Entre vários tons de verde e uma volumetria bem trabalhada, o cordyline traz pontos magenta. (Daniel Mansur)
35/50 - Lucas Lage - The Bar. Atendendo à função de cafeteria e drinkeria, o espaço trabalha a pureza de materiais e utiliza cores claras. Com balcão de mármore carrarinha ripado, aparador com revestimento de cimento branco e mesinhas móveis. Para o café, a mesa única de 14 lugares tem clima mais mineiro na madeira pintada de branco. Um deck suspenso ao lado do bar tem mobiliário em lona náutica em branco e preto e mesas com tampo em madeira preta. (Jomar Bragança)
36/50 - Natan Gil Arquitetura - Oásis Urbano - Quarto de hotel. Pensado como um oásis na cidade, onde é possível se desconectar do caos urbano, o ambiente é de tranquilidade. Com fundo de bambu de ponta a ponta, obras de arte e design elaborado, ele integra a natureza, com espelho d’água voltado para a mata. Com teto limpo e simulação de uma claraboia, a luz é indireta e calma. Sobre o sofá, luminárias assinadas pelo arquiteto feitas de latão e aço lembram borboletas. (Estúdio NY18)
37/50 - Izabela Dinelli Arquitetura - Ninho Particular. Pequeno na dimensão e grande no uso, dedicado ao núcleo familiar, o projeto deste estar íntimo é solar e ventilado, para a energia fluir e permanecer um clima leve. Perfeito para assistir um filme, degustar um vinho ou um café junto à lareira ou na varanda. Com espaço na medida para o home office e mobiliário assinado, o ambiente é pautado no cinza e no laranja. (Daniel Mansur)
38/50 - Isabela Vecci - Restaurante "Departamento". O espaço lembra uma antiga repartição pública. O paisagismo remete a algo lírico: plantas funcionam como a memória que tudo mistura, sem começo, nem fim. Elementos como cartão de ponto, mesa de telefone de PABX, vários arquivos e máquinas de escrever dos anos 1940, 1950 e 1060 se misturam a outros elementos também de época, dando um toque surreal ao restaurante com atmosfera de algo perdido no tempo. (Jomar Bragança)
39/50 - Melo e Ker Arquitetura e Design - Ninho. Um projeto pensado para aguçar os sentidos e também para se sentir protegido e aconchegado em um ambiente aberto como uma varanda, integrado ao entorno. A lareira possui desenho autoral, o piso é de pedra São Tomé orgânica e o porcelanato tem aquecimento. A pedra também está no fundo da adega e se harmoniza com a arte pintada na parede externa, visível por um corte orgânico. Mobiliário com acabamento com toque macio. (Gustavo Amorim)
40/50 - Antonio Grillo - Ninho de Guaxo. Feita de vergalhões de aço, a estrutura conforma uma trama similar a um ninho de guaxo. A disposição de cada vergalhão articula estabilidade e intenção estética. Internamente, uma tela branca vazada delineia de maneira diáfana o espaço, destacando a estrutura de aço na paisagem e atuando como superfície refletora para a iluminação junto ao solo. Na parte interna da edificação, confere uma especial dramaticidade ao volume. (Daniel Mansur)
41/50 - Arquitetos Associados - Alexandre Brasil, Bruno Santa Cecilia e Paula Zasnicoff - Espáço Líder, Infinito Coletivo. Possibilidades tecnológicas aplicadas à escala arquitetônica foram associadas a um amplo espaço de convivência, com ambientes sem uso pré-determinados, que permitem experiências sensoriais. Quatro módulos estão dispostos nas extremidades do espaço, cada um com características específicas, fundem os limites entre interior e exterior explorando as exuberantes visadas do terreno. (Estúdio NY18)
42/50 - Fernanda Abras e Luiza Janot - Quarto Ninho e Pop-Up IN8. Pórticos em formato de casinha dão as boas vindas. O hall de entrada foi pensado como cenário, com nicho em formato de casinha, urso de tricô e móbile gigante. No fundo, pintura lúdica da artista Carol Perillo. No interior da loja, prateleiras com produtos e cestarias ganha destaque com perfis de led. No teto, a iluminação acompanha o desenho do papel de parede listrado. (Fundação Mídia)
43/50 - Jordânia Barros Paisagismo - Jardim Infinito. Um jardim que trabalha o símbolo do infinito com licença poética, no desenho formado pelas espécies que utiliza. Pensado para caminhar, contemplar e respirar, como uma continuidade de casa. São plantas rústicas, que necessitam de pouca manutenção, com várias texturas e cores, em volumes e alturas variadas, entre palmeiras, guaimbés, dianelas, aspargo pluma, fórmio roxo e cróton. (Gustavo Amorim)
44/50 - Patrícia Abreu - Pátio do Palácio. Mergulhado no universo particular do mineiro, o ambiente se integra à natureza pelas cores escolhidas e pelo uso de muita madeira natural. A pedra sabão, o chafariz da cidade colonial, e as luminárias que lembram bateias são alguns dos elementos, junto a móveis modernos com corda verde e pés palito, que lembram casa de vó. Os vasos remetem à cerâmica saramenha e a água presente tem significado especial: corre, escorre, limpa e renova. (Henrique Queiroga)
45/50 - Nídia Duarte - Casa Sui. O nome vem da expressão em latim Sui Generis e traz ideia de particularidade em respeito às diferenças individuais. A estrutura é toda suspensa e se acomoda com suavidade no terreno. As portas, tramadas manualmente, integram interior e exterior com fluidez. Explorando texturas e elementos naturais, muito verde e tons neutros, os ambientes foram pensados para usos diversos. (Daniel Mansur)
46/50 - Cioli Stancioli Arquitetura e Design - Banheiro Público. Respeitando as árvores existentes, a construção tem teto de vidro com iluminação zenital. À noite, holofotes externos criam luz suave. As quatro cabines têm madeirado nas paredes, sendo uma em painel de vidro com película. Piso e bancada zig-zag – desenho do arquiteto – de porcelanato azulado com veios. Na geometria interna, cubas pretas retangulares e espelhos redondos fixados por cabos. A alvenaria interna tem listras em branco e preto e a externa, acabamento brick, em clima nova-iorquino. (Daniel Mansur)
47/50 - Ana Paula Paolinelli - Refúgio do Casal. O conceito principal propõe um refúgio que oferece diversas possibilidades de interação com a natureza. A teka náutica, madeira utilizada, reveste a fachada, está na passarela de entrada e internamente veste todo o ambiente piso-teto, usada em ripados e painéis lisos. Esquadrias de vidro com persianas de madeira e também pivotantes aproximam interno e externo. Destaque para as peças de design assinado e inúmeras obras de arte. (Jomar Bragança)
48/50 - Sorelle Kids - Brinquedoteca Sorelle. Assinado por Bruna França e Isabella França, o projeto é prático, funcional e muito lúdico e, ao mesmo tempo, está em consonância com a estética de outros ambientes da casa. As profissionais utilizaram materiais sofisticados e texturas naturais como o algodão e a palhinha. Um lado remete à natureza, com mezanino orgânico e, o outro, contempla uma sorveteria, livraria e restaurante. (Henrique Queiroga)
49/50 - Projetar Engenharia e Arquitetura - Banheiros Públicos Oásis. A proposta é trazer a natureza para dentro do espaço, proporcionando ao usuário uma experiência relaxante, como um refúgio, um oásis particular. Tanto o masculino quanto o feminino trazem um jardim vertical, cada um com uma leitura diferente, em ambiente noir, com paredes na cor lápis preto, iluminação em led e tratamento acústico. Destaque para a praticidade da cuba e torneira, ambas de piso, que dão amplitude ao layout. (Estúdio NY 18)
50/50 - Kat Flores e Paisagismo - Verde pra si, ver a si. A simplicidade de samambaias e plantas tropicais tem contraponto na sofisticação de vasos vietnamitas em um jardim sereno. Espaço para reavivar as memórias afetivas, oferecendo um respiro em meio ao agito urbano. Plantas de diferentes tons, formatos e texturas se harmonizam com o sofá em formato de seixo rolado. O som das águas é um convite para descansar, refletir e se conectar com as próprias raízes. (Henrique Queiroga)