A 24ª edição da mostra, entre 7 de agosto e 16 de setembro, reúne espaços assinados por 86 profissionais
Atualizado em 18 fev 2020, 07:44 - Publicado em 07 ago 2018, 08:00
Retrospectiva Arquiteto Carico - Júlia Gontijo Dumont e Tina Barbosa. Em homenagem aos 40 anos de vida profissional de Carlos Alexandre Dumont, mais conhecido como Carico, o espaço recria o escritório do profissional. A dupla reeditou mobiliários assinados por ele e trouxe peças de outras participações do arquiteto em CASACOR Minas. O piso em mármore branco contrasta com painéis em folha de ouro e com um capacho de seis metros de comprimento com desenho do arquiteto.(Jomar Bragança/)
01/51 - Retrospectiva Arquiteto Carico - Júlia Gontijo Dumont e Tina Barbosa. Em homenagem aos 40 anos de vida profissional de Carlos Alexandre Dumont, mais conhecido como Carico, o espaço recria o escritório do profissional. A dupla reeditou mobiliários assinados por ele e trouxe peças de outras participações do arquiteto em CASACOR Minas. O piso em mármore branco contrasta com painéis em folha de ouro e com um capacho de seis metros de comprimento com desenho do arquiteto. (Jomar Bragança)
02/51 - Campo de Palestras Sesc – GUAJA e Dobra Arquitetura (Lucas Durães, Fernanda Chagas e Gabriel Jota). Para quebrar a rigidez entre palco e plateia, entraram em cena móveis de uso doméstico. Cama e sofás compõem um layout solto e dinâmico. No mobiliário, a matriz é uma cadeira em estrutura metálica e assento plástico na cor branca, utilizado inclusive como gangorra e balanço. O branco ainda aparece nas luminárias e cortinas, enquanto o cinza está nos estofados e carpetes. (Jomar Bragança)
03/51 - Sala do Colecionador - Norah Fernandes. O layout cuidadoso do ambiente favorece a apreciação das obras de arte. Paredes ganham um tom claríssimo de verde, o teto é branco e o tapete casa perfeitamente. Até mesmo o esparramado sofá amarelo vibrante, as cadeiras e móveis de design estão aqui para reverenciar a arte em todas as suas formas. (Vânia Cardoso)
04/51 - Meu Quarto - Fernando Cesar. O melhor dos dois mundos se unem: a arquitetura original do casarão e aspectos contemporâneos, como a coleção de obras de arte e mobiliários de designers consagrados. Formas arredondadas são recorrentes nas peças. Na parede da cama convivem duas versões da madeira, ripada e na forma de painel. (Henrique Queiroga)
05/51 - Living Biblioteca - Patrícia Hermanny. Piso, janelas e um arco originais foram restaurados e se contrapõem à proposta moderna e neutra da ambientação. O mobiliário contemporâneo é resultado do diálogo entre peças italianas, brasileiras e outras antigas. Além da ampla estante, a sala integrada, de formato sextavado, também surpreende pela harmonia. (Jomar Bragança)
06/51 - Loft - Ana Bahia. O que é original do casarão está impresso no pé direito alto e nas paredes descascadas, valorizadas com acabamento em verniz. Para trazer mais conforto, o toque delicado do sofá em veludo e da cama revestida em tecido listrado bicolor. Peças soltas no mobiliário conferem um toque despojado e delicado, explorando formas e transparências. (Jomar Bragança)
07/51 - Café - Juliana Vasconcelos. As cores transmitem bom humor e destacam, cada uma a seu modo, os planos e as linhas da construção. Atualizado, o espaço dialoga com o mobiliário de design em madeira e explora a volumetria presente no balcão e nas mesas de apoio, decoradas com azulejos. (Daniel Mansur)
08/51 - Quarto Origens - Cynthia Silva. Entre o interior da Itália e o aconchego de uma casa de campo, o espaço exala simplicidade e conforto, com paredes que deixam entrever os tijolos da construção. O enxoval foi elaborado em algodão cru e o mobiliário é todo autoral, em Angelim e palhinha. A banheira foi esculpida em pedra sabão. Para arrematar, o convite ao abraço da eterna poltrona Mole. (Jomar Bragança)
09/51 - Home Studio - Estúdio Base (Bruna Gribel, Alexia Barbosa e Sarah Barreto). O espaço funciona como uma casa “mínima”, integrando dormitório, closet, banheiro, cozinha e um pequeno estar. Mas tudo é mutável. As cores são joviais, como rosa seco, azul marinho e berinjela. Cada centímetro importa, então há um cuidado na escolha de revestimentos e peças de design, com destaque para as luminárias. (Jomar Bragança)
10/51 - Sala e Varanda do Pôr do Sol - Eduardo Corrêa. Este cubo verde foi pensado em um diálogo com as montanhas, localizadas do lado oposto à varanda. Sem cerimônia, outras nuances da cor se repetem em móveis, no tapete, em complementos e obras de arte. Poltronas e o sofá vazado em L criam um layout solto, bem contemporâneo. (Daniel Mansur)
11/51 - Livraria da Rua - Carlos Alberto Maciel. Um painel de madeira serve de suporte para livros e obras de arte, enquanto os móveis modulares em madeira e aço substituem estantes lineares de livros. O papel de parede ressignifica o papelão ondulado, que aqui vira material final. Maciel assina as duas luminárias e o conjunto de caixas de luz em madeira e papel vegetal, com impressões de desenhos de Alexandre Machado. (DENTRO Fotografia)
12/51 - Home Cinema - Estela Netto. Muito além de um bom filme, o ambiente é flexível para receber amigos e relaxar. Os estofados hiper confortáveis determinam a atmosfera acolhedora, assim como os tons naturais. A profissional também apostou em paredes e teto com texturas de mármore e madeira, além da composição de tapetes para aquecer ainda mais. (Daniel Mansur)
13/51 - Restaurante “Na Mesa Com Agnes” - Beth Nejm. Com cartela de cores que transita entre o cinza, rosa e marrom, o ambiente ganha personalidade com a iluminação cênica. A brasilidade ganha força em cadeiras e mesas, com peças de Arthur Mattos Casas, Zanine de Zanini e Zanine Caldas. Seguindo a mesma narrativa, louças misturam o artesanal e objetos antigos. (Jomar Bragança)
14/51 - Jardim dos Anjos - Droysen Tomich, Marcelo Dias e Octávio Davis. O gazebo em aço corten na cor azul traz um clima contemplativo, convidando para uma pausa relaxante. O tom também inspira o tecido dos estofados. Bicas de água brotam das folhagens, e um pano de fundo exuberante é composto pelo jardim vertical pontuado pelas palmeiras tropicais. (Jomar Bragança)
15/51 - Studio Sumisura - Gislene Lopes Painéis pivotantes de vidro são uma ótima solução para integrar estar, cozinha, quarto com closet e lavabo/ banho. Em comum, os espaços trazem o mobiliário em alto padrão com a assinatura da Sumisura. Destaque para a estante em alumínio que divide sala e quarto. No rack, o projetor funciona com uma tecnologia inédita, permitindo que seja instalado dentro de um móvel. (Jomar Bragança)
16/51 - Lavabo do Jardim - Rodrigo Castro e Maakaroun. Para fugir do convencional, a primeira medida foi eliminar a bancada e minimizar os espelhos. A peça autoral transformada em escultura também serve como toalheiro e luminária. Revestimentos em várias texturas têm pegada natural, como a parede tramada e o paredão de pedra que integra a saleta. O teto inclinado com sancas largas forja uma claraboia. (Daniel Mansur)
17/51 - Sala de Vinhos - Renata Machado e André Magalhães. Neste espaço reduzido, a parede principal centraliza a adega, os armários para copos e a bancada de apoio com pia, além de prateleiras com paisagismo. Tudo desenhado pelos arquitetos. Tons de cinza ganham ainda mais importância no diálogo com o dourado, citado em vários elementos. Poltronas de design finalizam em grande estilo. (Daniel Mansur)
18/51 - Cozinha Funcional do Chef - Fabiola Constantino. Automação é a palavra-chave do espaço, onde serão ministradas aulas e conta com câmeras e monitores. Mas o visual não fica atrás: a bancada em porcelanato possui 4 m de comprimento para atender ao chef, assim como estantes valorizam a beleza dos utensílios. Os convidados se acomodam ao redor da generosa mesa, em cadeiras em madeira e couro. O piso remete às pedras portuguesas. (Gustavo Xavier)
19/51 - Espaço Globo Minas - Objeto Design (João Lucas Gomes Pontes e Luís Gustavo Vieira de Almeida). O espaço permite um tour virtual pelos estúdios da TV com óculos 3D - o visitante fica dentro do famoso carrinho de golfe utilizado nos deslocamentos de artistas e funcionários. Já um confortável home cinema apresenta o sistema 5.1 sem fio, uma inovação em áudio. A ambientação em tons de cinza e linhas retas é neutra e cria a atmosfera ligada à modernidade. (Jomar Bragança)
20/51 - Casa Viva - Play Arquitetura (Marcelo Alvarenga e Juliana Figueiró). Mutante, o espaço se transforma conforme o evento acontece. Ele começa com essa proposta minimalista, vai seguir como galeria e deve chegar a uma casa afetiva repleta de objetos com história. Mas a base já se confirma no tapete da Marie Camille e na cadeira Banco Moça, assinada pelos arquitetos em parceria com a Líder. (Studio Tertúlia)
21/51 - Sala de Banho - por Janaina Naves. Branco e azul ditam a relaxante cartela de cores do projeto. Uma linha em LED delimita onde termina a parede de mármore e começa o revestimento 3D, destacando o melhor dos materiais. A sofisticação também está nos detalhes, como no enorme tapete, nos metais e pilares, sem contar a banheira de imersão. (Gustavo Xavier)
22/51 - Estar Varanda - Casa Tereza (Antônio Valladares, Joana Hardy e Tereza do Prado). A paleta de cores reverbera a arquitetura do edifício e se conecta aos tons da paisagem vista pelos janelões. No chão, tapetes sobrepostos jogam com nuances quentes, preto com branco e grafismos. O mobiliário traz a madeira, a palhinha e a identidade brasileira, com peças de Álvaro Hardy, Porfírio Valladares, Scapinelli, Máximo Soalheiro e Casa Tereze. A coleção de obras de arte também sobressai, com nomes como Ivan Serpa, Hélio Oiticica, Mira Schendel, Palatnik e Zemog. (Jomar Bragança)
23/51 - Laboratório de Ideias da Alice - Roziane Faleiro. Neste home office, prevalece a suavidade das paredes pintadas com a técnica ombré, explorando diferentes tons de rosa com um perfume vintage. A paleta, bem resumida nas cores do tapete, também passa pelos nudes e caramelos, até chegar aos marrons mais vivos no mobiliário, que sugere delicadeza em suas linhas. (Daniel Mansur)
24/51 - Estufa Criativa UniBH - Dois Arquitetura (José Ricardo Fois e Renata Rocha) e Rafael Prates Yanni. A mesa em pinus, MDF e latão é um exercício de fabricação digital feito pelos arquitetos e se molda a várias funções, neste misto de coworking, home office, biblioteca, estúdio, laboratório. O aparador Ceramik acentua a linearidade e a simplicidade do espaço, sugerindo atravessar a parede. Do lado oposto, painel com a obra Epecuén, do fotógrafo Daniel Mansur. (Divulgação)
25/51 - Sala do Botânico - Ana Paula Fonte Boa. Nesta urban jungle, a vegetação entra sem cerimônia e é enaltecida diante das paredes neutralizadas em cinza. Arte, adornos, prateleiras com plantas e a poltrona Estrela, assinada pelos Irmãos Campana, arrematam. (Divulgação)
26/51 - Coliving NET - Rodrigo Aguiar. Como num loft, moradia e ambiente de trabalho compõem a mesma cena. O amplo sofá dividido em módulos se transformou na cama. Piso e teto amadeirados, além do rodateto em rosa seco, integram visualmente todos os espaços. A parede azul destaca a parede onde se concentram as funções, como entretenimento e a copa/cozinha. (Daniel Mansur)
27/51 - Banheiro do Museu e Saleta do Acervo - Ana Andrea Barra, Chris Coelho, Gilza Carvalho. Parte do acervo do Museu Ferroviário compõe um espaço sensorial, que renova a perspetiva sobre a história da cidade. As cores remetem aos minérios e à terra, presentes tanto no caminho que vai até a entrada do banheiro como no carpete. Repare nos bancos de antigos trens de ferro e na instalação com sinos, que dialoga com a trilha sonora do ambiente. (Henrique Queiroga)
28/51 - Corporativo - Júnior Piacesi. Um olhar fresco e envolvente para a arquitetura empresarial, que se vale da neuroarquitetura e da biofilia. Destaque para a espertíssima cortina automatizada em veludo fosco, disposta em curva, que reserva ou integra a sala de reuniões em relação aos demais ambientes. Depende da ocasião. (Gustavo Xavier)
29/51 - Bar - Isabela Vecci Inspirado na noite cubana, abusa das cores no mix de tecidos africanos e nas estampas dos tampos das mesas, com azulejos assinados por vários artistas e profissionais - nomes como Isaura Pena, Mário Valle, Amílcar de Castro, Benjamim, José Bento e outros. Eles formam o importante acervo que conta a história de 20 anos da TerraTile, especializada em revestimentos, louças e metais. (Jomar Bragança)
30/51 - Porão Backer - Luis Fábio Rezende de Araújo. O teto em madeira reforça o clima de porão, que ganha a luminosidade do off-while dominando paredes e mobiliário. O biombo de Sérgio Stark delimita o espaço e atrai o olhar para o painel de fotos de Daniel Mansur. (Daniel Mansur)
31/51 - Lounge Fiat + Piscina - Situar Projetos (Eduardo Henrique Brandão, Júnia Bernanos e Rosângela Brandão Mesquita). Em clima after party, o mobiliário é flexível e descontraído, como o banco-bancada acima da piscina. O ambiente inclui um SPA com piscina de borda infinita e o convite irrecusável das cadeiras submersas com ombrelones. Elementos iluminados em formas circulares dão o toque final. (Jomar Bragança)
32/51 - Ateliê do Artista - Matheus Goulart. Mesas, tripés e poltronas espalhadas - algumas vintage, outras com respingos de tinta - conferem a atmosfera de criatividade e troca de ideias. Como em um galpão, o espaço combina estruturas aparentes no teto e paredes desgastadas. Tudo converge para destacar obras de arte abstratas e outras com um quê de irreverência. (Jomar Bragança)
33/51 - Jardim de entrada e do Pavilhão Nuvem - Felipe Fontes. Desenvolvido ora em canteiros geométricos existentes no casarão, ora em vasos de chapa metálica, o jardim potencializa a presença da vegetação e integra espaços de forma orgânica. As folhagens tropicais e a riqueza de espécies - essencialmente verdes - dão vida à composição imponente de texturas e volumetrias. (Jomar Bragança)
34/51 - Gabinete 71 - Felipe Soares e Sarah James. O projeto aposta na afetividade do feito à mão, em peças simples como os módulos da biblioteca horizontal e a mesa Torii, com desenho da dupla. O tapete em sisal suaviza o piso em madeira, casando com as cores adocicadas de cadeiras e do verde que reveste a parede. As luminárias têm design de Charlotte Perriand. (Jomar Bragança)
35/51 - Pavilhão Nuvem - Arquitetos Associados. A partir de um módulo de paredes em telas soldadas de vergalhão, surge a estrutura efêmera, pensada mais como sistema e menos como objeto. Essa nuvem de aço, que pode ser remontada em outros contextos, abriga e revela sutilmente o interior, enquanto desenha um lugar de pausa para o visitante. (DENTRO Fotografia)
36/51 - Pavilhão Nuvem - Arquitetos Associados. A partir de um módulo de paredes em telas soldadas de vergalhão, surge a estrutura efêmera, pensada mais como sistema e menos como objeto. Essa nuvem de aço, que pode ser remontada em outros contextos, abriga e revela sutilmente o interior, enquanto desenha um lugar de pausa para o visitante. (DENTRO Fotografia)
37/51 - Bilheteria + Loja - Alexandre Rousset e Ana Vaz. O espaço reverencia o acervo histórico e as memórias do Casarão. Protagonista absoluta, a galeria de relógios se revela, guardados em nobres caixas de madeira. Ana Vaz teceu à mão, em palha de seda pura, a trama que sustenta quilos e quilos de carvão, flutuando no espaço. (Divulgação)
38/51 - Espaço Bem-Estar - Laura Santos. O projeto favorece hábitos saudáveis, a prática de exercícios físicos e a convivência em família, com a presença agradável do verde natural. O piso é anti-impacto, para evitar lesões, e está presente também no espaço kids. Há ainda uma área dedicada aos pets. Prateleiras e suportes aproveitam as paredes, neste ambiente multifuncional que dispensa divisões formais. (Daniel Mansur)
39/51 - Saleta do Designer de Interiores - Leonardo Veloso. Aconchegante e inusitado, o pequeno ambiente reúne vários estilos, muita cor, diferentes texturas e estampas. Tudo para aguçar a criatividade, imperativa na atividade do designer. Assim, a moderna poltrona Platner junto de móveis orientais e à clássica bérgere criam clima amigável e não menos instigan- te. Enriquece a proposta a estante com porcelanas chinesas, livros, tecidos e peças garimpadas. (Angelo Paulino)
40/51 - Loja Mels Brushes - Rosane Guedes. Paredes em concreto, estantes limpas e mostruários suspensos em metalon demonstram a inspiração industrial, com ares minimalistas. O requinte também está nos revestimentos, como o piso de peroba revitalizado e a parede que reproduz o mármore calacata. (Gustavo Xavier)
41/51 - Escadaria Central - Objeto Design (João Lucas Gomes Pontes e Luís Gustavo Vieira de Almeida). Ela conecta os três andares e, a partir do hall principal, o papel de parede se encarrega de trazer frescor e atualidade ao percurso. Este fundo, aliás, destaca em primeiro plano um dos afrescos do casarão. No terceiro piso, o painel digital complementa a visita e contrasta por sua modernidade, apresentando um vídeo sobre o trabalho da empresa VLI Logística. (Jomar Bragança)
42/51 - Drink Me - Kako Correa e Kleber Lommez. Trechos de obras do acervo do Rijksmuseum, da capital holandesa, avançam pelo chão, teto e paredes neste pequeno corredor. A instalação brinca com a luz e com interferências gráficas inspiradas na arte flamenga do século 17, na imersão em um universo de sonhos. (Samuel Mendes)
43/51 - Um Trem Chamado Desejo – Grupo Galpão, por Rodrigo Câmara O vagão restaurado é lugar de homenagem à comédia musical encenada pelo Grupo Galpão. Para isso, o cenário da montagem é citado em adornos, antiguidades, luminárias, figurinos e até no carpete, que acompanharam o grupo durante sua trajetória. Nostálgicas e glamourosas, as cortinas em veludo bordô afirmam o clima teatral, arrematada por franjas douradas. (Rodrigo Camara)
44/51 - Parklet - Sinnema Arquitetura (Haiko Sinnema e Daniel Sinnema). Neste ponto de encontro, o banco em madeira reserva entradas USB para carregar aparelhos eletrônicos. No piso, a malha estrutural de vigas em aço metalon foi revestida por gradeado em aço - um recurso que se repete no guarda corpo. O resultado é uma estrutura leve, que agiliza o transporte e é replicável. (Divulgação)
45/51 - Residência Artística/Casa Fiat - Paulo Augusto e Sara Floresta. O espaço, criado para uma residência artística dentro da CASA FIAT de Cultura, no Circuito Cultural da Praça da Liberdade é considerado o primeiro da mostra. Microambientes periféricos têm diferentes funções: um jardim, imitando uma vitrine, foi disposto para os artistas exporem seus rascunhos, esboços e criações; a área de TV serviu para testes dos trabalhos; o lounge acolhedor serviu como um espaço de descontração e por fim, a área de café foi usada para refeições e confraternizações. (Divulgação)
46/51 - Living - Pedro Felix. A parede em tijolos brutos compõem um mosaico e dialoga com a marcenaria elegante do lado oposto, neste ambiente permeado pelo conceito hi-low. A ideia flui em uma atmosfera simples e acolhedora, que emana da combinação das obras de arte e do bom design modernista e contemporâneo. Na composição do mobiliário, nomes como Jean Gillon, Jorge Zalszupim, Jader Almeida e Lia Siqueira para Etel. (Jomar Bragança)
47/51 - Home Office Sumisura - Ângela Roldão. Composto por móveis de vidro e alumínio, a elegância é garantida ao lado do conforto. Cores fortes, como laranja, roxo e amarelo dão a sensação de calor ao ambiente, junto da iluminação aliada às paredes em bloco de concreto e teto preto. A poltrona de Flávio Carvalho, em couro, é um dos destaques do mobiliário. (Divulgação)
48/51 - Sala Restauro - Geraldo Ferreira. O nome é inspirado no trabalho minucioso de prospecção da antiga pintura do casarão e no cuidado com as paredes em boiseries. Com essa base, cada item levado ao espaço ganhou status de arte, como a poltrona de Niemeyer e até a planta que atinge um patamar além de botânico, assim como o pendente que flutua sobre a sala. A instalação João Congo também rouba a cena. (Gustavo Xavier)
49/51 - Armazém CASACOR - Ø Arquitetos (Filipe Pederneiras, Thiago Bandeira e Katarina Grillo). Duas mesas em aço, com sistema modular, criam um percurso que estimula a convivência no ambiente, destinado à apreciação da gastronomia mineira. O aspecto industrial é reforçado nos tons de cinza das paredes, nas luminárias em aço e no mobiliário de apoio em mogno africano reflorestado, com design dos arquitetos. (Daniel Mansur)
50/51 - Estar - Bernadete Correa e Manu Lolato. Objetos de várias gerações e a mistura de estilos têm um toque nostálgico. Tons rubros, a estampa pied-de-poule em poltronas e até uma camélia - árvore que embeleza um dos cantos - estão presentes. O sofá modulado em L, revestido em malha de algodão branca, foi prolongado com a mesinha nele encaixada. Molduras em preto criam um grafismo leve e interessante nas paredes. (Jomar Bragança)
51/51 - Loft Compacto do Jovem - por STUDIO SIMPLÍ (André França, Paula Freitas e Rute Zocrato). Preto, branco e rosa contrastam, destacando em primeiro plano algumas estratégias. Uma delas é a bancada que serve de apoio à área social e se estende até a cozinha, ao fundo. Discreta, a escada que desliza lateralmente leva ao mezanino, preservando a intimidade do quarto. Repare como a viga do ambiente foi utilizada como cabideiro e é por ela que corre a iluminação. (Gustavo Xavier)