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CASACOR SC: escada Santos Dumont dá acesso a escritório em loft

O ambiente “Meu Loft" aposta na aplicação da escada Santos Dumont para trazer sorte ao morador

Por Alex Alcantara
Atualizado em 1 fev 2019, 19h06 - Publicado em 30 jun 2015, 19h30

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Uma opção que, antigamente, era barata e utilizada por artistas da década de 60, hoje está cada vez mais popular e se tornou a primeira opção de muita gente: o loft, que tem como características pé-direito duplo, integração de ambientes, colunas aparentes e um estilo industrial, também marca presença na Casa Cor Santa Catarina 2015. Os arquitetos Marila Filártiga e Beto Gebara assinam o “Meu Loft”, que foi inspirado nas moradias de Nova York dos anos 1960 e 1970 e feito para um homem, que possui cerca de 40 anos, executivo de uma empresa multinacional que viaja pelo mundo inteiro.

Pensando no estilo de vida do morador, há uma grande preocupação com a saúde: a horta orgânica inserida no Plantário, um eletrodoméstico que cuida da ventilação, iluminação e irrigação de até nove vasos com plantas da escolha do usuário, fornece temperos naturais e frescos. A atenção com a sustentabilidade está na escolha dos rodapés, fabricados com 97% de materiais reciclados – além de ser ecológico, o produto não absorve a umidade.

O local é marcado pela otimização de espaço através da fusão entre dormitório, estar, jantar, gourmet e ambiente de trabalho e estudos, o que é característico desse tipo de morada. É também apresentada uma solução que transforma o mezanino em escritório: para acessá-lo, os arquitetos recorreram à aplicação da escada Santos Dumont, com degraus proeminentes em apenas um dos lados, de forma alternada, que induz o usuário a iniciar a subida com o pé direito, atendendo à superstição de que traria boa sorte.

“Quando optamos por este formato, não só fizemos uma homenagem a este brasileiro ilustre, mas encontramos uma solução escultórica para uma escada que ocupa pouco espaço e oferece conforto”, comenta Beto Gebara.

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A escada possui esse nome, pois foi criada pelo próprio Santos Dumont, em sua casa de Petrópolis, que hoje virou museu da cidade. A história de sua criação é bem interessante. Dizem que foi assim edificada para consertar um erro de inclinação, o que a tornou mais confortável, pois cada degrau tem uma aba para o pé e uma reentrância para a subida do degrau seguinte. Relatam também que ela é supersticiosa, pois faz o morador começar a subi-la com o pé direito, o que traz sorte. Esse tipo de escada é bastante utlizado em locais onde o trânsito de pessoas é pequeno ou o espaço é muito restrito. Como o objetivo primeiro desse modelo é economizar espaço, a escada é geralmente concebida estreita, com largura nunca superior a 75 centímetros. Hoje, além de serem utilizadas para economizarem espaço, economizam também materiais.

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Na Casa Cor São Paulo 2015, no ambiente Living e Sala de Jantar, assinado pelo arquiteto Osvaldo Tenório há uma escada desse estilo que dá acesso também a um mezanino, que funciona como um espaço de descanso, com direito a uma adega e poltrona para leitura.

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