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Feira PARTE inaugura sua quinta edição no Paço das Artes

Com curadoria de Aloysio Cravo, Regina Pinho, Raphael Fonseca, Rejane Cintrão e Heitor Reis, as 40 galerias selecionadas abrem hoje a mostra para convidados

Por Cristina Bava
Atualizado em 3 mar 2017, 16h05 - Publicado em 4 nov 2015, 17h42

De 4 a 8 de novembro, a PARTE – Feira de Arte Contemporânea acontece no Paço das Artes e traz como destaque a produção de coletivos e núcleos que atuam no espaço urbano. Além da exposição, que reúne 40 galerias de 6 estados  brasileiros e 4 países diferentes, a programação inclui também palestras, oficinas e debates sobre o universo das artes.  

A novidade é que este ano, a mostra traz conversas entre curadores e figuras do ativismo urbano e da pixação, como Baixo Ribeiro e Caligrapixo. O ativismo dá a tônica da programação paralela, embora não seja a única vertente explorada pela feira. João Correia, consultor de arte que viveu doze anos em Londres, e Douglas de Freitas, curador de artes visuais do Museu da Cidade, dividem a mesa sobre “Como nasce um artista?”. Baixo Ribeiro (fundador da Choque Cultural) e o coletivo BijaRi, grupo de intervenções urbanas formado em 1996 por arquitetos e artistas, compõem outra mesa da programação. Caligrapixo apresenta uma instalação no muro interno do subsolo do museu.

Outros debates sobre o mercado e a história da arte acontecem. “Estratégias em tempos desafiadores”, com Eliana Finkelstein (Galeria Vermelho e Presidente da Associação Brasileira de Arte Contemporânea – ABACT), Ana Letícia Fialho, pesquisadora do sistema de artes e Gachi Prieto, galerista argentina e a palestra “Curadoria sob a perspectiva da história da arte” traz os curadores Priscila Arantes e Raphael Fonseca entre os debatedores.

A arte urbana também é representada por meio do JAMAC (Jardim Miriam Arte Clube), associação sem fins lucrativos, criada por Mônica Nador em 2003 e formada por artistas e moradores do bairro Jardim Miriam, na zona sul de São Paulo, que realizam projetos que envolvem trabalhos em técnicas como estêncil e grafite, seja no nível privado, seja intervindo em espaços públicos. Uma das paredes da feira será toda trabalhada com seus moldes e o grupo também realizará atividades durante o evento.

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