Como a arte pode ser uma ferramenta de conscientização importante para o ativismo ambiental? Esta é uma das principais questões levantadas pela mostra
Ambiental: arte e movimentos que acontece agora no
MuBE (Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia). Com curadoria de
Cauê Alves, curador chefe do Museu, e
Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, a exposição reúne trabalhos de 22 artistas, entre fotografias, desenhos, pinturas e instalações, além das ideias e ações de seis organizações socioambientais.
Nomes como Luiz Zerbini, Pedro Motta, Shirley Paes Leme, Brígida Baltar, Dudi Maia Rosa, entre outros marcam presença na mostra, que conta também com a participação das organizações Fundação SOS Mata Atlântica, Greenpeace, Instituto Socioambiental (ISA), Fundação Pró-Tamar, Save-Brasil e WWF-Brasil com ações ao longo do período expositivo. "Temos enfatizado um olhar contemporâneo sobre a arte para ampliar o entendimento das pessoas sobre a ocupação do espaço e incorporando as expressões que dialogam com nosso ambiente", afirma o curador Cauê Alves.
"Nascemos do interesse genuíno de lutar por algo que é de todos e assim devemos nos manter, sempre respeitando as características e funções da natureza para nosso bem-estar. É importante que a sociedade entenda a importância dos movimentos socioambientais. Sempre colaboramos para o debate a partir de dados científicos, na formulação de estratégias relevantes e políticas públicas eficazes para toda a população", explica Marcia Hirota.