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Japan House: governo japonês cria centro cultural em São Paulo

A iniciativa mostrará aos paulistanos uma perfeita tradução do Japão do séc. XXI, combinando arte, tecnologia e negócios por meio de experiências imersivas

Por Fernanda Drumond
Atualizado em 29 mar 2017, 19h00 - Publicado em 29 mar 2017, 18h55
(Divulgação/CASACOR)

Neste semestre de 2017, São Paulo ganhará um novo ponto turístico. A Japan House é uma iniciativa global do governo japonês que promete levar às grandes capitais mundiais um novo olhar sobre o Japão contemporâneo. O centro cultural irá apresentar aos paulistanos uma perfeita tradução do país no século XXI, combinando arte, tecnologia e negócios por meio de experiências imersivas.

São Paulo foi escolhida por ser a cidade em que vive a maior população de origem japonesa. As ligações econômicas, sociais e humanas entre os dois países são fortes e a imagem do Japão no Brasil é positiva. São Paulo é, também, o principal centro econômico da América Latina e um polo importante de produção artística e cultural. Além da capital paulista, Londres e Los Angeles também receberão a iniciativa.

(Divulgação/CASACOR)

A Japan House ficará na Avenida Paulista, 52, vizinha à Praça Oswaldo Cruz, no cruzamento com a Rua 13 de Maio. O local foi escolhido por ter intenso trânsito de pessoas e ser de fácil acesso. O projeto é assinado por Kengo Kuma, autor de grandes edifícios como Museu de Arte Folclórica da Academia de Artes da China, o conservatório Darius Milhaud de Aix-en-Provence, na França e o Estádio Nacional de Tóquio, palco central dos Jogos Olímpicos na cidade, em 2020, em parceria com o escritório paulistano FGMF Arquitetos.

A construção já existente ganhará aspectos nipônicos em harmonia com traços brasileiros. O Centro Cultural terá três andares. A fachada terá uma cortina de réguas de madeira trabalhadas por artesãos japoneses, em diálogo com uma parede de cobogós, elementos comuns na arquitetura modernista brasileira. Portas deslizantes darão flexibilidade aos espaço que poderá ser ampliado e reduzido facilmente. O local abrigará sala de exposições, ambientes para palestras e seminários, biblioteca, restaurante com comida japonesa e loja de artesanato.

(Divulgação/CASACOR)
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