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Jockey Club de São Paulo e sua história arquitetônica

Quem vê o clube hoje não imagina que em 1875 ele funcionava na Mooca e só na metade do século XX se mudou para a sua atual localização. Descubra e se deleite toda a história!

Por Fernanda Drumond
Atualizado em 3 mar 2017, 16h07 - Publicado em 5 Maio 2016, 18h40

Antes de se mudar para a Av. Lineu de Paula Machado, o Jockey Club de São Paulo funcionava sob o nome de Club de Corridas Paulistano, no Hipódromo da Mooca, na Rua Bresser. A associação foi oficialmente fundada em 1875, mas, só em 1941, foi inaugurado o Hipódromo de Cidade Jardim por Fábio Prado, prefeito da cidade e presidente do clube.

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A intenção da prefeitura inicialmente era instalar o Jockey Club no Parque do Ibirapuera. Contudo, a Companhia Cidade Jardim doou um terreno descampado de 600.000 m²  às margens do ainda não retificado Rio Pinheiros.  A organização tinha o objetivo de promover a alta qualidade de vida aos moradores do bairro através de residências instaladas em amplos terrenos com jardins, de ruas arborizadas, criando o conceito de Cidade Jardim. Em parceria com a CIA City, empresa de urbanismo londrina e dona de diversos terrenos, a instituição garantiu a qualidade ambiental, sanitária e visual dos imóveis da região.

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A arquitetura original do Jockey Club, incluindo a do prédio do Ambulatório, que receberá a CASA COR São Paulo 2016, foi desenhada pelo arquiteto carioca Elisário da Cunha Bahiana. Com estilo art-decó, as linhas da construção buscam transmitir modernidade e quebrar com o excesso de ornamentos das escolas anteriores.

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No período entre 1946 a 1958, o Ambulatório e todo o complexo passaram por uma grande reforma liderada pelo arquiteto francês Henry Sajous. As instalações foram ampliadas e repaginadas com linhas mais clássicas. As esculturas de Victor Brecheret deram sofisticação ao conjunto.

Hoje o Hipódromo Cidade Jardim abriga cerca de 1.400 animais da raça Puro-Sangue Inglês e possui quatro pistas com raias de grama de 2.119 m, e de areia com 1.993 m de volta fechada que são utilizadas para as corridas oficiais. O espaço também costuma receber shows e tem capacidade para 35.000 pessoas.

Após a mostra, a CASA COR entregará completamente restaurado o prédio do Ambulatório que, assim como toda a arquitetura do Jockey, é tombado. 

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